Convite
LEIA:
Sétimo
Dia
Convite
Convidamos
para a Missa do Sétimo dia de Jânio das
Imagens...
Domingo: 20/07/2014
19 horas
Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Avenida III, Conj. Jereissati I Maracanaú- CE
Hospital Oftalmológico de Sorocaba - SP
O jornal da rede globo mostrou uma reportagem sobre o hospital dos olhos de Sorocaba. Esse hospital é sem fins lucrativos. Ele é conveniado com o SUS, e tem capacidade para realizar cerca de 300 (trezentos) transplantes de córneas por mês, pois há um estoque de córneas suficiente para a realização dos mesmos.
Entretanto, esse hospital está realizando somente cerca de 120 (cento e vinte) transplantes por mês, devido a falta de pacientes. As córneas não utilizadas estão sendo jogadas fora por passarem do tempo de utilização e validade!
Repassando de mão em mão este e-mail poderá cair na mão de alguém que conheça uma pessoa que está a espera de córneas. Ela pode entrar em contato com o Hospital Oftalmológico de Sorocaba - SP e se curar!
> TELEFONE -
> - DE 2ª A 6ª FEIRA
Atenciosamente,
Dr. Eduardo Bezerra -médico
POR FAVOR, REPASSEM ESTE E-MAIL. VOCÊ PODE NÃO ESTAR PRECISANDO, MAS SEMPRE HÁ ALGUÉM NECESSITANDO.
1964: cenas e consequências (2)
FONTE: JORNAL O POVO
OPINIÃO
ARTIGO 03/06/2014
1964: cenas e consequências (2)
Jackson Sampaio
jose.sampaio@uece.br
Professor titular em Saúde Pública e reitor da Uece
Mais informações »
OPINIÃO
ARTIGO 03/06/2014
1964: cenas e consequências (2)
A experiência da ditadura civil-militar brasileira representa 1/3 da minha história pessoal e foi, radicalmente, contemporânea das epifanias de minha juventude, tendo por centro a vida universitária e a única militância partidária. O período da ditadura vai, grosso modo, de 1964 a 1985, o curso de Medicina, de 1969 a 1975 e a vinculação à juventude comunista do PCB, de 1967 a 1977.
Lembro que o desenrolar do milagre econômico, permissão para as classes médias urbanas brasileiras adquirirem televisão e irem a Miami pelo crediário, ocorreu simultânea com as torturas nos porões. Sobretudo lembro que certo gosto romântico pela grandeza precisava conviver com estranho cotidiano: um reitor da UFRJ, quando perguntado sobre o modo dos soldados entrarem no campus, respondera “só por meio do vestibular, general”, enquanto eu via, na UFC, o temor reverencial do “meu filho, esta revista que você quer lançar, até o CPOR já sabe”. O que o CPOR tinha a ver com tais censuras, que tecnologia dispunha para saber o que era apenas uma intenção comunicada ali ao diretor?
E os porres de tristeza quando, nas festinhas produzidas fora do campus, para fazer fundo financeiro que remunerasse os advogados dos presos políticos, cada vez acorriam menos frequentadores e sobrava mais caipirinha, enquanto cada vez mais crescia o número dos prisioneiros, órfãos de qualquer direito. Sobrava um niilismo desesperado que levou muitos para a dependência química, outros para a adesão a igrejas e cultos da nova era, ainda outros para as ações guerrilheiras. E eu ficando sozinho com minha estranha lucidez, marginal entre marginais.
Mas amei, casei, tive meus três filhos, bacharelei-me, optei pela psiquiatria como especialidade clínica e pela saúde coletiva como ordenadora da minha práxis de professor e pesquisador. No limite da loucura humana foi possível ser feliz, a despeito dos sequestradores de esperança, que ainda nos rondam, estimulando desamparos, desesperos e violências para concentrar riqueza e poder.
Jackson Sampaio
jose.sampaio@uece.br
Professor titular em Saúde Pública e reitor da Uece
O BO. DA CLÁUDIA
O
assassinato do estudante Edson Luis no Restaurante do Calabouço, no Rio, foi
motivação para mobilizações em todo o país contra ditadura de 64, culminando
com a passeata dos cem mil...
O assassinato, sob tortura, do Jornalista Vlademir
Herzog no Doi-Codi, em São Paulo, proporcionou articulações que apressaram o
fim da ditadura de 64...
O B.O. da Cláudia é instrumento pedagógico
que pode nos ajudar, e muito, no resgate da Política e no fazer Política Democrática,
em Maracanaú...
VAMOS
LER O BO.:
Boletim de Ocorrência nº 204 – 4895 / 2014
Natureza do Fato: AMEAÇA
Nome: REGINA CLAUDIA SILVA
DE OLIVEIRA
Histórico: A
vítima compareceu nesta Delegacia e afirmou o que adiante se segue: QUE,
inicialmente é membro do Conselho de Segurança Alimentar de Maracanaú – CONSEA;
QUE, hoje, por volta das 15h0min, encontrava-se na reunião do CONSEA, que
ocorria no endereço acima citado, quando questionou o fato do senhor
------------, representante da Secretaria de Meio Ambiente de Maracanaú, ter
retirado da questão de prioridade o tema relativo ao CONTROLE SOCIAL DO
PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS – PAA, do Governo Federal; QUE, diante de
tal questionamento, o senhor ---------------------, que ali encontrava-se
representando a Secretaria do Desenvolvimento Econômico de Maracanaú, passou a
gritar com a declarante, inclusive lhe ameaçando retirar do CONSEA; QUE, em
seguida, ---------------- aproximou-se da declarante, bateu em seu ombro e
disse: “OLHA, VOCÊ NÃO ME CONECE NÃO. TOME CUIDADO”; QUE, entendeu aquelas
palavras como uma ameaça; QUE, diante do descontrole de ------------------, a
senhora FRANCISCA MOREIRA sentiu-se constrangida e amedrontada e pediu que seu nome fosse
retirado da Comissão Temática. E nada mais disse. \\\\\\\\
Reflita!
Contextualize! Comente! Divulgue!
NOSSO COMENTÁRIO:
“Este
B.O. constitui uma prova do que temos tido e escrito...
Que não
temos transparência, nem controle social... Quem ousa expressar o direito de
pensamento é perseguido (a), ameaçado (a) (caso da Cláudia), demitido (a)
(Sindicalista Agamenon, Vânia, Fernando...), assassinado (Almir Dutra), caluniado
(a) (Mardônio, Vianney, Prof. Cândido)...
Nossos
conselhos são um ‘faz-de-conta', os partidos estão reduzidos a siglas
privatizadas...
Sem medo,
sem ódio e com racionalidade precisamos construir/reconstruir a unidade e luta,
organização, conscientização de todos e todas e resgatarmos a Política e
fazermos Política Democrática...
Omissão
é conivência com corrupção e violências...
Que
cada uma e cada um faça sua parte...”
Maracanaú, Junho de 2014
Cândido Pinheiro Pereira
Prof.: Cândido é Militante do “Ceará de Paz”,
do MAP e da Comissão de Organização do
INCLUISCI
Estudar o SUS é preciso!
Postado por
Candido Pinheiro Pereira
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Estudar
o SUS é preciso!
CONVITE
Convidamos a todos e a todas para
“Sábados de estudos” que pretendemos iniciar com o SUS...
No estudo sobre o SUS usaremos,
principalmente, os fascículos do “Promoção da Equidade no SUS” da Universidade Aberta
do Nordeste, da Fundação Demócrito Rocha...
DIVULGUE! PARTICIPE!
Trabalhamos a inclusão!
Qualquer um, qualquer uma será
bem-vindo(a)!
Dia: Sábados
Local: Sede do INCLUISCI, Rua: 4, N°
226
Conj. Jereissati I – Maracanaú (Em
frente à Casa dos Conselhos).
LIÇÃO
A SER APRENDIDA
“Parecem de hoje as palavras do
teatrólogo alemão Bertolt Brecht, ideal para nos deparar contra o que é
violento, arbitrário e desumano:
“Nós vos pedimos com insistências:
nunca digam “isso é natural” Diante dos acontecimentos de cada dia, numa
época em que a arbitrariedade tem força de lei, em que se desumaniza... Não
digam nunca – “isso é natural” – a fim de que nada seja imutável.” Quanto ao
Brasil atual, tem muita gente falando em mudar voltando ao passado. É mudar
para pior.
VAMOS
LUTAR
Cabe a nós, que não podemos
continuar aceitando passivamente e covardemente as agressões que nos fazem
todos os governos, inclusive estaduais e municipais, darmos um basta em tanta
exploração.
SEGUNDO
TEMPO
Precisamos reagir ao péssimo serviço
de saúde, à insegurança, à educação que não ensina coisa alguma, aos impostos
escorchantes e de retorno zero. Sem violência, porém com altivez. Nada de
baixar a cabeça, por que ninguém é mais do que nós.”
(Neno Cavalcante, É...
DN, 03/05/2014).
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Lula 100% político
Fonte: jornal O POVO
ARTIGO 18/05/2014
Lula 100% político
André Haguette
haguette@superig.com.br
Sociólogo e professor da UFC
Vi o título deste artigo na manchete de um jornal, título que me pareceu uma excelente definição do ex-presidente Lula hoje em dia. Lula ocupa um lugar de destaque na vida e política brasileira desde o final dos anos 70 do século passado, quando, dirigente sindical, iniciou o que foi chamado de “sindicalismo de resultado”, passou a lutar pelo fim da ditadura, criou o partido dos trabalhadores e candidatou-se à presidência da República. Naquele momento, cientistas sociais e grande parte da imprensa política descreviam-no como um líder carismático, isto é, como um líder que, por possuir um dom interior ímpar, atraí seguidores e, portanto, renova e abre caminhos. Parece-me que o epiteto carismático para definir Lula está sendo gradativamente substituído pelo adjetivo pragmático, destacando a habilidade política de Lula e não mais uma áurea pessoal que pressiona a adesão das pessoas.
Cada vez mais Lula passa a ser descrito como possuidor de uma intuição política, esta sim, ímpar que o faz ser, agir e pensar de acordo com as circunstâncias, guiado pela busca do poder pelo poder, como quase todos os políticos. Enfim, Lula 100% político.
Essa nova percepção torna Lula mais vulnerável, menos distinto e distinguível entre outros chefes políticos. Lula passa a ser visto não como uma grande liderança capaz de indicar novos caminhos, fazer grandes mudanças e levar o eleitorado ao paraíso, mas como chefe de um partido que quer se manter no poder a todo custo, compartilhando, portanto, a ambição de todos os partidos: conquistar e manter-se no poder para seu benefício e glória.
É possível que no passado tivesse havido uma idealização do líder nascente e certa idolatria de atos não tão raros interpretados como proezas. Afinal de conta, quem vai negar a importância do chefe sindical e criador do PT na derrubada no regime militar? Mas, em contrapartida, como, possuído por tamanho carisma, um líder chega a perder três eleições seguidas? Não terá sido vitoriosa a quinta campanha eleitoral, não tanto por um dom inexplicável, mas pela outorga do oportuno e positivo Bolsa Família? O epiteto “pragmático” passou a qualificar Lula quando os mesmos cientistas sociais e jornalistas perceberam que ele se colocava acima do PT e passava a fabricar uma nova variante política, o lulismo, que implica numa “realpolitics”, num “pacto conservador”, segundo André Singer.
Os princípios e os discursos de Lula veem mudando. “Os trezentos picaretas do Congresso” passaram a ser aliados e a ocupar ministérios e cargos nas mesas do parlamento. O socialista petista, que foi obrigado a tornar pública uma Carta ao Povo Brasileiro para se eleger, passou a declarar que nunca fora socialista. De arauto da ética com o PT passou a defender os aloprados e a fazer pouco do julgamento do mensalão.
Lula não para de adaptar seus discursos a novas situações, refugiar-se no silêncio quando melhor lhe convier, criticar ou defender a política econômica de Dilma, desvencilhar-se de amigos ou fazer novas amizades. Talvez o brasileiro esteja a descobrir que o carisma de Lula consiste em ser político 100% de acordo com a velha cultura política brasileira.
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