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PCB/PPS: 90 anos de luta pela democracia e justiça social

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PCB/PPS: 90 anos de luta pela democracia e justiça social

 

 

Nesta semana comemora-se uma data importante para a História política e cultural do país, o surgimento do Partido Comunista Brasileiro, no dia 25 de março de 1922. Fundado na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, por nove delegados representando cerca de 73 militantes de diferentes regiões do Brasil, congregando intelectuais, lideres populares e sindicais, o PCB transformou-se ao longo de sua existência no mais efetivo partido da classe trabalhadora do campo e da cidade.
Mesmo tendo pouco mais de cinco anos de vida legal ao longo de seus 70 anos, enquanto existiu como PCB, transformou a vida política do país justamente por seu inegável caráter de classe, bem como por sua permeabilidade ao mundo da cultura, destacando-se por campanhas memoráveis para a democratização do país, como a luta pelo direito das mulheres ao voto, pela legalização do direito dos trabalhadores rurais a sua representação sindical, por um importante leque de reformas visando a ampliação e aprofundamento da democracia. Não por acaso foi tão duramente perseguido pelas classes dominantes.
Além de partido político, o PCB foi uma escola permanente de formação de grandes quadros da política brasileira, e um difusor de organização da cidadania na busca por seus direitos. Não houve um movimento social relevante que não tivesse a participação de seus militantes. Seja na discussão dos temas, seja por sua capacidade de organização, o PCB esteve diretamente envolvido nas lutas pela emancipação da cidadania frente ao Estado.
Não por acaso, personalidades da história política e cultural do Brasil se juntaram ao PCB. Nomes do peso como Oscar Niemeyer, Jorge Amado, Ferreira Gullar, Djanira, Portinari, Rachel de Queirós, Di Cavalcanti, Solano Trindade, Nelson Werneck Sodré, Caio Prado Júnior, Plínio Marcos, Joel Rufino dos Santos, Dias Gomes, João Saldanha, Darcy Ribeiro, Luiz Werneck Vianna, Mércio Pereira Gomes, Mário Lago, João Batista de Andrade, Vladimir Carvalho, Mário Schemberg, Luiz Hildebrando Pereira da Silva, Edison Carneiro, Astrojildo Pereira, Oswald de Andrade e Pagu, entre tantos outros, pertenceram ao mais antigo partido surgido no Brasil.
Quando o movimento comunista fez sua primeira autocrítica, denunciando os crimes do stalinismo, em meados da década de 50, fomos o primeiro partido nas Américas que estabeleceu a democracia como via para a construção da sociedade socialista, no Brasil, como definido pela Declaração de Março, de 1958. Foi justamente em função dessa postura que um pequeno número de companheiros afastou-se do Partido para fundar o PCdoB, continuando sua filiação à tradição do autoritarismo stalinista.
Quando, nos anos 60, todos os países da periferia do sistema capitalista encetaram uma luta por sua emancipação, os comunistas brasileiros, apoiando governos progressistas como o de Juscelino Kubitschek e de João Goulart, formaram o fermento das lutas sociais do período, em torno das “reformas de base”, um conjunto de reformas que, da agrária à urbana, buscava tornar o país contemporâneo do presente, e não do passado, como vivia a esmagadora maioria de seu povo.
O golpe de 1964 foi a resposta da reação aos justos anseios de seu povo por mudanças. Mesmo enfrentando mais uma ditadura, o PCB soube definir uma estratégia que levou ao colapso o regime militar, afastando a aventura armada e consolidando a via democrática. Por meio de uma ampla frente de diversos segmentos sociais e políticos, conseguiu isolar e derrotar o autoritarismo, inaugurando uma nova fase da História do país, com a constituinte de 1988. Um ano depois, em 1989, o partido apresentou seu projeto para o Brasil com a candidatura de Roberto Freire à Presidância da República.

Com o colapso do socialismo de modelo soviético, e a generalizada crise que se abateu sobre o movimento comunista, ficou cada vez mais claro que aquele tipo de Partido fundado na década de vinte já tinha esgotado sua capacidade de revolucionar a sociedade, exigindo uma nova conformação. Daí o surgimento do Partido Popular Socialista – PPS, em janeiro de 1992, como a nova forma-partido de se buscar, por meio da organização dos vários segmentos que compõe a sociedade brasileira, a ampliação do processo democrático e a construção de uma sociedade mais justa e equânime. Nessa luta, o PPS, sem esquecer dos ideais libertários do PCB, disputou a Presidência da República em 1998 e 2002, com Ciro Gomes. Em 2014, o partido trará novamente ao país suas propostas com o lançamento de um candidato próprio ao Planalto. É hora de uma nova política, que rompa com o atraso, com o fisiologismo e com a corrupção. Uma política corajosa, que tenha como base a implantação de reformas dentro de um projeto estratégico de desenvolvimento que leve o Brasil ao mundo do futuro.

Diretório Nacional do PPS
Março de 2012




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MÃE E FILHOS

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MÃE E FILHOS


A Mãe esteve trinta dias no Hospital Militar (Fortaleza, CE), e os filhos (4 e 5 anos) quinze dias amarrados numa camisa de força no Hospital Walter Teles ( Fortaleza, CE). 1975

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BRINCANDO DE POLÍTICA OU CORRUPÇÃO

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BRINCANDO DE POLÍTICA OU CORRUPÇÃO?
  

O deputado José Airton (PT) transferiu o título para Maracanaú...
Proporcionou um almoço, em Maracanaú, bastante concorrido...
Presidentes do PT, em Maracanaú e Fortaleza, vereador do PT em Pacatuba, Paiva Dantas, Eudásio do Paso, sindicalistas, pessoal do SUPREMA...
Fez um discurso com críticas ao Capataz-Mor, dizendo-se disposto a enfrentar a nova oligarquia...
Desapareceu e reapareceu (05/03/2005) para prestigiar a posse do lulo-petista Nailton Marques na SECTTEE (Secretaria de Ciência, Tecnologia, Trabalho, Emprego e Empreendedorismo) de Maracanaú.
A nomeação de Nailton teria como objetivo “reafirmar a aliança entre PT e PR em Maracanaú”.
O deputado José Airton desistiu da candidatura? Por quê?
Ao transferir o título, José Airton não teria consciência da responsabilidade, da importância do papel a desempenhar, estaria brincando de fazer política ou houve corrupção?
Qualquer que seja a causa da desistência do deputado José Airton, o fato suja a imagem do parlamentar e do PT.
Devemos tomar consciência que o maior foco de corrupção é a privatização de partidos/siglas...
Precisamos, pois, trabalharmos incansavelmente, a desprivatização de partidos / siglas.

Maracanaú/Ce, 20 de março de 2012

Cândido Pinheiro Pereira é histórico militante do PPS
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MANIFESTO MILITAR APOIA "COMISSÃO DA VERDADE"

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MANIFESTO MILITAR APOIA "COMISSÃO DA VERDADE"
Lei da Anistia 19/03/2012 - 01h30

Ministras têm apoio de militares

  Um grupo de militares da reserva lançou um manifesto em resposta ao documento feito pelos colegas que criticava as ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Mulheres), ambas favoráveis à revogação da Lei da Anistia.

Articulado pelos capitães de mar e guerra Luiz Carlos de Souza e Fernando Santa Rosa, o documento obteve apoio de militares como o brigadeiro Rui Moreira Lima, que, aos 93 anos, tem uma história incomum. Herói da Segunda Guerra, é um dos dois únicos pilotos sobreviventes que participaram do 1.º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB).


Lima evita críticas ao presidente de seu clube - o da Aeronáutica -, o brigadeiro Carlos Almeida Batista. “Ele é um companheiro nobre e só deve ter assinado em solidariedade aos demais.” Mas diz apoiar a Comissão da Verdade. “Ela é necessária não para punir, mas para dar satisfação ao mundo e aos brasileiros sobre atos de pessoas que, pela prática da tortura, descumpriram normas e os mais altos valores militares”, diz Lima (AE)
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Retrato falado

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Retrato falado do acusado de matar mulher no bairro Alto Alegre I, em Maracanaú.
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PAI E FILHA

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PAI E FILHA

O Pai esteve onze dias no DOI-CODI (Fortaleza, CE), a filha (4 anos) 15 dias amarrada numa camisa de força no Hospital Walter Teles ( Fortaleza, CE) e a mãe 30 dias no hospital militar (Fortaleza, CE). (1975).
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Eleições no Judiciário

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O POVO 

Artigo 13/03/2012 - 01h30

Eleições no Judiciário 

 A magistratura nacional acumula grandes esperanças de que a democratização interna do Judiciário, garantindo-se a participação de juízes de primeiro grau na tarefa de definir os rumos da instituição, venha a representar passo decisivo para aperfeiçoar a administração do Poder, alavancando a qualidade dos serviços prestados.

Organizado em estamentos, burocrático, regido por uma lei oriunda da ditadura militar, concentrando poder nas cúpulas, somente acessíveis pela vontade de quem lá já chegou, a reforçar um traço hierárquico construído na prática das relações entre seus agentes e não conceitualmente, o Poder Judiciário no Brasil adota modelo que se mostra esgotado e que clama por mudanças profundas.


O propósito de oxigenar a estrutura judiciária ganhou novo alento com a apresentação ao Senado, no último dia 29, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Nº 8/2012, de autoria do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que tem o objetivo de assegurar a participação de todos os juízes vitalícios na eleição dos dirigentes de tribunais de justiça e tribunais regionais federais.


A escolha, hoje restrita aos próprios membros dos tribunais, e conferindo grande espaço para a antiguidade, tem se mostrado inadequada para as exigências que recaem sobre nossa Justiça. A complexidade das atividades e das demandas não mais admite que membros do Poder possam assumir os cargos de direção sem que haja qualquer projeto prévia e amplamente debatido, bem como comparado com outros num embate eleitoral, especialmente para o fim de nortear a melhor opção.


A democratização interna, que hoje já contabiliza avanços importantes como as comissões de orçamento e os processos de consultas públicas para a confecção de atos normativos, ganhará impulso marcante com a aprovação da PEC, contribuindo para que juízes de primeiro grau, vivenciando as dificuldades do sistema de justiça a partir de outra posição, possam aperfeiçoá-lo em prol da população.


A medida, portanto, mais do que aos juízes, interessa a toda a sociedade.

Marcelo Roseno de Oliveira
marceloroseno@yahoo.com.br
Juiz estadual e professor universitário

 

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Matança de inocentes?

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O POVO
Artigo 13/03/2012 - 01h30

Matança de inocentes?

Pelo que tenho acompanhado nos jornais, rádio e televisão, estamos assistindo a um estranho, chocante e triste quadro: a presença de jovens no mundo do crime.

Todos os dias há notícia de crimes envolvendo menores, matando ou sendo mortos em confrontos com policiais e gangues. Isto me tem angustiado e arrastado a especulações que vão da família ao Estado, não esquecendo dos cultos religiosos que proliferam em todos os quadrantes da sociedade, dos bairros mais populares aos condomínios luxuosos da Capital.


O que está acontecendo com os nossos jovens recém saídos da adolescência, que são detidos após assaltos, arrombamentos e assassinatos? Quem está se debruçando sobre esse doloroso quadro, procurando causas e razões, vislumbrando caminhos que possam ser trilhados por quem perdeu ou nunca teve o leme de suas vidas, vivendo à mercê das circunstâncias?


A imprensa detalha os assaltos, descreve as armas, mas não estimula a sociedade a se debruçar sobre esse trágico quadro em busca de saídas. Se cometo injustiça, que me esclareçam, mas ignoro a atuação de organizações voltadas para o problema. O que sei é o que a imprensa, volto a insistir, nos desnuda: jovens, adolescentes, crianças estão vivendo no e do mundo criminoso. Jovens, adolescentes, crianças que não viveram as etapas da existência, cortadas pelo chamariz do crime. Jovens, adolescentes perdidos à luz de nosso indiferentismo, de nossa passividade, da omissão do poder público. Onde as suas famílias?


Sabemos da existência de algumas mães quando seus filhos, flagrados no crime, são conduzidos nos camburões da polícia até as delegacias, de onde saem, pouco depois, em nome da “menoridade”. No bojo deste comentário, quantos hiatos perdidos, quantas indagações, quantas críticas, quantas dores, quantos sofrimentos...


Um pedido: não deixemos que do lado esquerdo do peito salte um coração. Enquanto é tempo, salvemos essas crianças: SALVEMO-NOS!

Adísia Sá
adisiasa@gmail.com.br
Jornalista

 

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