Primeiro de Maio de 2012
Comunicado Conjunto de Partidos Comunistas e Operários contra a exploração capitalista e as guerras imperialistas!
Pela derrubada do sistema capitalista!
Pelo poder operário-popular, o socialismo-comunismo!
Trabalhadores de todo o mundo:
Os partidos comunistas e operários que assinam este manifesto por
ocasião do Primeiro de Maio de 2012, que é de particular importância
no momento que, em muitos países, os trabalhadores experimentam as
consequências da crise capitalista, as consequências das guerras e
intervenções imperialistas, a intensificação da exploração capitalista.
Nossa mensagem é clara: A classe operária possui a força de reverter a
situação atual. Em todos os cantos do planeta, milhões devem gritar:
Nenhum sacrifício por nossos exploradores. Pelo despertar, pela unidade e
pela organização da classe em todas as partes. Pela luta da derrocada
da política antipopular, para defender a vida da família operária da
pobreza e do desemprego. Todos devem lutar por uma vida à altura de
nosso trabalho e necessidades. Para que a classe trabalhadora se
converta em força de poder.
Nossos partidos consideram que:
Em
oposição às teorias burguesas e oportunistas, a realidade é que a classe
operária não só não desapareceu como está se desenvolvendo e crescendo,
em termos de quantidade e qualidade, como força básica de produção,
independentemente das mudanças em sua estrutura e da composição devido
às transformações no processo de produção causados pelo progresso
tecnológico. A classe operária é a força motriz do desenvolvimento
social e sua missão histórica é a abolição da propriedade privada sobre
os meios de produção, da exploração do homem pelo homem, a eliminação
total das classes. Não existe outra força social que possa desempenhar
este papel.
Hoje, a realidade da crise econômica capitalista que se
manifesta de forma sincronizada em vários países capitalistas, mais uma
vez demonstra que o capitalismo, que está na etapa superior de seu
desenvolvimento, a etapa imperialista, provoca sofrimento a milhões de
trabalhadores em todo o mundo, gera pobreza e desemprego, padece de
contradições incuráveis que se apresentam mediante crises cíclicas e
guerras pela expansão da atividade comercial dos monopólios, divisão dos
mercados, controle das fontes de riqueza.
A crise do capitalismo
evidencia os limites históricos do sistema enquanto a classe operária,
que não possui à sua disposição os meios de produção, é o “coveiro” do
modo de produção capitalista. Este papel histórico revolucionário da
classe operária requer sua organização em classe para si. A formação e o
fortalecimento do Partido revolucionário são necessários para que a
classe trabalhadora tome consciência de sua missão, para que estabeleça
uma estratégia revolucionária, para que dirija a implacável luta de
classes contra o capital.
A classe operária não pode obter êxito com
a linha do “consenso social” e da “paz social”, segundo defendem as
forças reformistas e oportunistas. Os muitos anos de experiência
negativa demonstram que esta linha levou ao enfraquecimento do movimento
sindical, o qual a socialdemocracia e as forças do oportunismo têm
responsabilidade básica. Hoje em dia é necessário para o sustento do
capitalismo que se desmantelem até as conquistas mais básicas obtidas
nas décadas anteriores, como resultado da luta de classes a nível
nacional e internacional.
A luta trabalhadora para impedir medidas
antipopulares, por reivindicações e conquistas econômicas e sociais nas
condições do capitalismo, não pode separar-se da luta pela sociedade
socialista-comunista.
A luta por reivindicações econômicas, sociais e
políticas, com base nas necessidades contemporâneas do povo e da classe
operária, objetiva agrupar, concentrar e preparar as forças
trabalhadoras para confrontações duras com o sistema de exploração. Não
se restringe em ter algumas conquistas imediatas. A luta está vinculada à
meta de derrotar a barbárie capitalista. A classe trabalhadora produz a
riqueza e deve exigi-la na luta por seu próprio poder.
Este esforço
se está levando a cabo em condições mais difíceis, devido à
contrarrevolução na URSS e nos demais países da Europa Central e Leste,
que levou, temporariamente, ao retrocesso do movimento, ao aumento das
ilusões fomentadas pela burguesia de que o capitalismo é o “fim da
história”. Depois de vinte anos, os impasses do capitalismo demonstram a
necessidade e vigência do socialismo. Estudamos a experiência da
construção socialista no século XX, sem sermos negativos e sem
reduzirmos a nada sua contribuição positiva e insubstituível. Tentamos
tirar conclusões que farão com que nossos partidos sejam mais capazes e
que servirão como armas para os trabalhadores em todo o mundo,
revitalizando sua consciência e crença no poder operário, no
socialismo-comunismo.
Operárias e operários:
Trabalhadores de todo o mundo!
Rendemos homenagem ao Primeiro de Maio, aos sacrifícios, às lutas da
classe trabalhadora mundial, enviando a todo o mundo uma mensagem
militante de solidariedade nas manifestações da data. Comprometemo-nos a
contribuir mais decisivamente na organização do proletariado e na luta
de classe em nossos países, a nível regional e internacional, para
derrotar o poder dos monopólios, para acabar com a barbárie capitalista,
pelo socialismo.
Protestamos em todo o mundo contra a exploração
capitalista, as guerras e as intervenções imperialistas em detrimento
dos povos. Pelo direito de cada povo em escolher seu futuro sem a
intervenção imperialista estrangeira.
Viva a classe operária mundial!
PROLETÁRIOS DE TODOS OS PAÍSES, UNÍ-VOS!