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Insegurança pública, mais uma vez

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FONTE: O POVO
OPINIÃO
EDITORIAL 30/07/2013

Insegurança pública, mais uma vez
O que fazer quando se tem uma Polícia Civil que nada investiga, a não ser em casos de "grande repercussão"?


Infelizmente, torna-se obrigatória a repetição de editoriais sobre a questão da segurança pública no Ceará. O melhor seria que o assunto saísse de pauta e ganhasse ares menos sombrios, de forma que se pudesse ocupar de outros temas menos mórbidos.

Mas não se pode fugir do assunto tal a sua gravidade e devido à falta de perspectivas de melhoria na área. A edição de domingo (28/7/2013) deste jornal mostrou que, ao assumir o governo do Ceará, em seu primeiro mandato (2006), Cid Gomes encontrou o índice de 19,4 homicídios por 100 mil habitantes; em 2011 a taxa havia subido para 30,8 morte por 100 mil habitantes. O número de assaltos a ônibus, a bancos e contra pessoas também aumentam assustadoramente.

O que o Governo do Estado apresenta é o aumento de investimentos na área de segurança, o que de fato aconteceu. Em 2006 foram investidos R$ 534,7 milhões em segurança pública, em 2012 o valor foi R$ 1,38 bilhão; ou seja, um aumento de 158%. No entanto, o resultado concreto foi nulo ou negativo, pois os índices de criminalidade não pararam de crescer.

A resposta do governo, afirmando que, caso o investimento não tivesse sido feito os índices de criminalidade seriam ainda maiores, é um argumento tão débil que não pode nem mesmo ser encarado com a seriedade para merecer contestação.

O outro argumento de que o problema é generalizado tem de ser visto com várias ressalvas. Uma delas é que não se pode justificar o próprio fracasso, apontando o malogro dos outros; a outra é que a assertiva não é completamente verdadeira. Em Pernambuco, por exemplo, a Secretaria da Segurança está conseguindo reduzir o número de homicídios. É certo que o índice de criminalidade também é alto no estado vizinho, mas o resultado mostra, pelo menos, que eles conseguiram encontrar um rumo para enfrentar o problema.

Mas o que fazer quando se tem uma Polícia Civil que nada investiga, a não ser em casos de “grande repercussão” ou que a vítima “seja da família ou amiga do delegado” ou ainda que tenha “ligações com desembargador, advogado influente, político de primeiro escalão, empresário”, segundo declaração de um escrivão de polícia, coletada pelo repórter Demitri Túlio, e divulgada na mesma edição citada acima?

Enquanto isso, as tragédias vão se sucedendo, ceifando a vida de policiais e de civis, vítimas de uma guerra não declarada, porém, infortunadamente, bastante real.


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Gestão temerária

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fonte: diário do Nordeste
opinião
EDITORIAL
30.07.2013

Gestão temerária

Países do primeiro mundo alcançaram estágios avançados de gestão pública, de tal modo a concentrar, no plano local, toda a parte executiva das ações de interesse imediato do cidadão. Assim, os serviços públicos essenciais, a escola fundamental, o transporte escolar, o policiamento e o controle urbano, entre outros, são da alçada exclusiva da administração local.
A Constituição de 1988 seguiu essa tendência, transferindo da União e dos Estados tarefas vinculadas diretamente à cidadania para o âmbito municipal. Em primeiro lugar, haveria economia de escala na aplicação de recursos; depois, o contribuinte, beneficiário direto de cada empreendimento, seria fiscal natural do emprego dos recursos do erário. Na prática, porém, o plano não funciona assim.
Às Prefeituras compete as atribuições de gestão do ensino fundamental, merenda e transporte escolar, saúde pública e gerência do trânsito. Ao mesmo tempo, a Lei de Responsabilidade Fiscal regulamentou a execução orçamentária, estabelecendo o emprego de 25% da receita tributária em educação; 15% em saúde; e, no máximo, 60% no custeio da máquina administrativa.

Poucos gestores se dão conta, nos últimos tempos, da tênue margem de destinação de recursos financeiros de seus Municípios para empreendimentos fora desse compromisso legal de absorção dos meios arrecadados. Nem atentam para a dificuldade de geração de fatos econômicos capazes de se transformarem em arrecadação tributária.
Tais fatos romperiam a dependência das transferências constitucionais e da injeção financeira pela circulação dos créditos provenientes da folha de remuneração do serviço público. A falta de domínio sobre essas limitações legais resulta, na maioria das vezes, em gestão temerária, com risco de enquadramento nas penalidades legais.
Número expressivo de prefeitos não cumpriu a lei de transparência do serviço público, mesmo com a oferta pelo Tribunal de Contas dos Municípios de programas simplificados e de treinamento de seus operadores. Ainda nessa linha de omissão, pelo menos, 120 municípios não conseguiram instituir departamento de trânsito, perdendo receitas legítimas.
Entretanto, o mais grave se concentra na constatação feita por analistas do Tesouro Nacional, apontando desperdício de 40% dos recursos direcionados para educação e aplicados no ensino fundamental. Técnicos do Ministério da Fazenda constataram má gestão quando avaliaram o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e outros programas financiados com recursos federais.
Estudo comparativo do universo constituído por 4,9 mil municípios, responsáveis por R$ 54 bilhões aplicados por ano, no ensino fundamental, entre 2007 e 2009, comprovou desperdícios de, pelo menos, R$ 21,9 bilhões, por falhas de gestão ou desvios no seu emprego. A Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União vê como suficientes os valores repassados para os Municípios. A dificuldade é de gestão.

Por outro lado, têm sido denunciados também problemas de desvios de recursos no transporte escolar, cuja qualidade dos veículos para mobilidade dos alunos não condiz com o estipulado nos contratos celebrados. Estaria havendo subcontratações e terceirizações desses serviços logo quando licitados.

A gestão municipal tem avançado lentamente no quesito da responsabilidade legal. Por isso, continua o enorme desgaste dos líderes municipais que deveriam preparar-se melhor para o exercício de suas altas e complexas funções. 
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O GRITO DE RAIMUNDO VIANA

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O GRITO DE RAIMUNDO VIANA

Conheça, divulgue, comente o grito de indignação, grito racional que está expresso no texto:
“HORAR DE AGIR E MUDAR”
(O Povo, 23/07/2013)
Eis alguns tópicos do texto:
“[...] dois policiais que lá se encontravam limitaram-se a vir até a ponta da calçada olhar e nada fizeram.
[...]
Sinal dos tempos? Infelizmente, é público e notório que o poder de polícia há muito deixou de existir e a população está refém da insegurança. Chegou a hora do matar ou morrer? Quem de sã consciência vai deixar sua família à mercê dos bandidos? Com mais de 60 anos, faço parte de uma geração de homens que preferem a morte à desonra. Qual é o pai, qual é a mãe que não se deixa matar em defesa de um filho? Matar é crime, exceto em defesa da honra, em defesa da pátria... ‘e a pátria é a família amplificada’.
Será que nós, chefes de família, muitos já patriarcas, vamos ter que escolher entre matar ou morrer? É a falência do Estado? Ou que está aí é fruto do pecado social coletivo, fruto da nossa omissão ou conivência pelo fato de votarmos mal e ficarmos passivos diante do descalabro na educação, na saúde e na terrível concentração de renda?
[...] Os bandidos jovens que tentaram contra minha vida e de minha mulher apenas me apontaram a arma, mas foi uma classe política e econômica socialmente descompromissada que depositou as armas em suas mãos. Agora, recolhê-las, precisamos de uma revolução de valores, baseada no amor, na misericórdia e no respeito ao próximo.
A pior das revoluções é aquela sem ideologia, a revolução dos desesperados, dos desencantados. O povo está nas ruas e rogo a Deus que haja tempo para agir e mudar.”

OMISSÃO É CONIVÊNCIA!
Vamos juntos resgatar a política e fazermos política democrática!
Tolerância zero com corrupção, violências e burla da legalidade!
Tentar reduzir o controle social a reuniões comandadas por chefes de uma prefeitura “privatizada” é o quê?
* Burla da legalidade;
         * Cinismo;
         * Analfabetismo;
         * Cretinismo;
         * Nazi-fascismo-stalinismo.
         É o que mesmo?
         Tudo pode ser, menos controle social!
         Quem consegue ver além do discurso e da aparência diz, grita:

“DITADURA E CAPATAZ-MOR NUNCA MAIS!”

Maracanaú/Ce, 26 de julho de 2013
Cândido Pinheiro Pereira

Prof. Cândido é histórico militante de esquerda
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É HORA DE LEMBRAR

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 É HORA DE LEMBRAR

Dilma, atual presidente da República Federativa do Brasil, estará Quinta – 18.07.2013 – no Ceará, na capital.
Dilma inaugura duas estações de um “metrô ainda em fase de testes”.
É oportuno e pertinentes lembramos/informamos:
*Nota de repúdio do conselho regional de engenharia e agronomia do Ceará (CREA-CE)
*Cadáveres de cearenses mortos pela ditadura de 64 ainda insepultos.
*Anistia inconclusas do caso BNB.

NOTA DE REPÚDIO
Os Jornais “O Povo” e “Diário do Nordeste” – 18.07.2013 – publicaram nota em que começa com a afirmação:
“Enquanto o mundo prioriza o transporte ferroviário o Brasil ainda na contramão dos transportes ao reduzir a sua restrita malha ferroviária. Quanto ao nordeste podemos citar como exemplo alguns trechos desativados: Ramal Macau/RN; ramal Mossoró/RN; Linha centro Recife – Caruaru/PE; Ramal arrojado – Crato e Arrojado – Souza/PB ficando a ligação do Ceará suspensa com a Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.”
E conclui
“Conclamamos as lideranças do nosso Estado a lutar para demover tal intento errôneo e que se efetuado trará prejuízos econômicos e sociais, inclusive para o Nordeste.”
Cadáveres Cearenses Insepultos
Muitos foram os brasileiros e brasileiras assassinados sob torturas durante a ditadura dos militares de 64.
Entre eles José Montenegro de Lima (de Itapipoca) e David Capistrano (Quixadá). José Montenegro Lima e David Capistrano estão entre os “desaparecidos”.
*Anistia Inconclusa caso BNB.
Há um concursado do BNB do século passado, que aguarda solução para a injustiça que foi vítima na ditadura dos militares...
Mauro Benevides (PMDB), que comandou a cassação dos deputados em 64, quando presidente BNB agiu como fascista...
Robert Smith (PT), que foi conivente/omisso com corrupção no BNB, embora solicitado omitiu-se...
Ary Joel de Abreu Lanzarin pode fazer a diferença e cumprir a decisão judicial!
Dilma,
você que na luta contra a ditadura equivocou-se com “O grito das ruas” pode “acordar” e:
*Começar a agir como estadista, como Presidente de todos e todas brasileiros e brasileiras, principalmente dos excluídos e excluídas;
*Resgatarmos a política e fazermos política democrática;
*Concluirmos a anistia e a verdade sobre os crimes da ditadura de 64;
*Fazermos reforma agrária e acelerarmos a transposição das águas do São Francisco;
*Construirmos a volta dos trens de passageiros e priorizar ferrovias e hidrovias.

Maracanaú, 16 de Julho de 2013
Cândido Pinheiro Pereira

Prof. Cândido é histórico militante de esquerda
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Hora de agir e mudar

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FONTE: JORNAL O POVO
JORNAL DE HOJE / OPINIÃO
SEGURANÇA 23/07/2013

Hora de agir e mudar


"Dois policiais que lá se encontravam limitaram-se a vir até a ponta da calçada olhar e nada fizeram"

Sábado, dia 13 de julho, 8h15min da manhã, nas proximidades da Igreja Nossa Senhora de Lourdes - no bairro Dunas, sofri a segunda tentativa de assalto à mão armada, em menos de 30 dias. Dois fatos que me revoltaram diante da apavorante violência urbana que nos cerca e que nos faz reféns do medo.

Na primeira tentativa, transitando pela Via Expressa, 50 metros antes da esquina com Alberto Sá, trânsito congestionado, 15 horas de uma sexta-feira, de repente um assaltante levantou a camisa e mostrando a arma investiu contra o meu carro, numa violência ensandecida. No banco dianteiro do passageiro, tive calma suficiente para reagir, o que o levou a empreender fuga. Ato contínuo, ao olhar para a calçada de uma farmácia do outro lado da rua, talvez provocados pela minha reação e dos outros carros que estavam no engarrafamento, constatei que dois policiais que lá se encontravam limitaram-se a vir até a ponta da calçada olhar e nada fizeram.


Na segunda tentativa, voltando de uma caminhada no Parque do Cocó, já próximo à Igreja nossa Senhora de Lourdes, dois assaltantes apontaram arma em minha direção e fizeram sinal para encostar o carro. Acompanhado de minha mulher, a reação imediata foi no sentido de protegê-la, não atendendo a orientação de ambos. Em consequência, recuaram por fração de segundos, propiciando uma manobra radical do veículo na rua. Ato contínuo, surgiu como por encanto uma viatura do Ronda do Quarteirão, para a qual fiz sinal no sentido de receber a proteção devida. Em questão de segundos, o pavor da ameaça dos assaltantes estava cedendo espaço à sensação de proteção. Mas ficou na sensação. A viatura sequer parou, apenas observou minha reação, voltou a imprimir velocidade e, a exemplos dos assaltantes, sumiu, aumentando nossa indignação e perplexidade.


Sinal dos tempos? Infelizmente, é público e notório que o poder de polícia há muito deixou de existir e a população está refém da insegurança. Chegou a hora do matar ou morrer? Quem de sã consciência vai deixar sua família à mercê de bandidos? Com mais de 60 anos, faço parte de uma geração de homens que preferem a morte à desonra. Qual é o pai, qual é a mãe que não se deixa matar em defesa de um filho? Matar é crime, exceto em defesa da honra, em defesa da pátria... “e a Pátria é a família amplificada”.


Será que nós, chefes de família, muitos já patriarcas, vamos ter que escolher entre matar ou morrer? É a falência do Estado? Ou que está aí é fruto do pecado social coletivo, fruto de nossa omissão ou conivência pelo fato de votarmos mal e ficarmos passivos diante do descalabro na educação, na saúde e na terrível concentração de renda?


Esses dois episódios são exemplos das milhares de vítimas da violência, muitas delas fatais como o padre Elvis Marcelino, morto nas proximidades do Centro Dragão do Mar, um dos cartões-postais de Fortaleza. Os bandidos jovens que tentaram contra minha vida e de minha mulher apenas me apontaram a arma, mas foi uma classe política e econômica socialmente descompromissada que depositou as armas em suas mãos. Agora, para recolhê-las, precisamos de uma revolução de valores, baseada no amor, na misericórdia e no respeito ao próximo.


A pior das revoluções é aquela sem ideologia, a revolução dos desesperados, dos desencantados. O povo está nas ruas e rogo a Deus que haja tempo para agir e mudar.

Raimundo Viana
Empresário

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Os gritos que não ecoam

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O POVO/ OPINIÃO/ JORNAL DE HOJE
22/07/2013

ARTIGO


Os gritos que não ecoam






Walter Filho

walterfilhop@hotmail.com

Promotor de Justiça

O Brasil atravessa momentos de convulsões sociais; desde os protestos legítimos aos gestos de incivilidade que eclodem nesta “terra de ninguém” – a ausência do Estado é fator decisivo para as cenas brutais protagonizadas, e pelo inferno que vivemos no dia a dia de nossas vidas – malfeitores rodam a cidade.

Neste cenário caótico, no entanto, há gritos que jamais ecoam, eles não estão nas ruas, mas justamente nos hospitais públicos, alguns são verdadeiros matadouros humanos, onde os pacientes são tratados rudemente por profissionais de saúde – com exceções de abjurados que se sacrificam diante das péssimas remunerações e ambientes sórdidos. Que desatino!

Doentes estão nas filas esperando uma cirurgia que pode levar mais de ano. Na contagem do tempo são obrigados a conviverem com a dor e a desesperança – são seres sem dinheiro e sem os caríssimos (atendimento ruim) planos de saúde (o SUS da minha infância inolvidável).

A presidente Dilma, em uma de suas falas, disse que 700 municípios não possuem sequer um médico, o que espelha vileza para gestões públicas de ontem e agora. É o retrato da opção por gastos estratosféricos nos faraônicos templos esportivos (legado de espancamentos, vandalismos e sangue no primeiro round), além de outras sangrias e desperdício na fazenda pública.

Pesquisa do IBGE em 2008 dizia que 26,3% dos brasileiros possuíam plano privado. Hoje, não deve ter aumentado quase nada, portanto, existem aproximadamente 140 milhões de pessoas que buscam socorro na rede oficial. É o momento de maior agonia. Na urgência clamam aos céus, e a expiação é regra nessa jornada de terror.

Aparelhos são desligados no repouso noturno; a “máfia das funerárias” age silenciosamente. Gritos e sussurros são abafados pelo manto da maldade. Os mais velhos são alvos fáceis – para muitos a idade já justifica o ato “piedoso” – e o diagnóstico é simplificado. Na verdade, são desalmados agentes da morte num mercado de horrores – vil noite que me atormenta. 

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CEARÁ DE PAZ - Convite

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CEARÁ DE PAZ


Convite

Convidamos para mais uma reunião histórica do “Ceará de Paz”.
Será a 2º nas terras dos Pitaguaris.
A reunião (roda-de-conversa). É aberta a toda e qualquer pessoa...

Divulgue! Participe!

O “Ceará de paz” é plural, democrático, trabalha a inclusão, reúne-se todo último domingo de cada mês.
O “Ceará de paz” tem a articulação de Dom Manoel Edmilson da Cruz (Bispo emérito de Limoeiro do Norte), tem como coordenadora Erotilde Honório (Médica, Professora universitária) e como secretário Agnor Gurgel que é aposentado (QUADRO DO BNB).
Roberto Monteiro quando secretário do Estado do Ceará, era um dos âncoras do Ceará de Paz.
Participam também do “Ceará de Paz” a jornalista e professora universitária Fátima Limaverde, a Juíza Graça Quental, o Professor Cláudio Régis, o advogado Mardônio Almeida, a presidente da SOPOEMA Leides, Jânio do PPS, Pastor Sinval, Cláudia do Movimento de Mulheres de Maracanaú, Vânia Paixão, Fernando do Incloci, militantes do MAP (Cristina Poeta, Itapuytinga, Daniel,Luis Leão, Toinho do Jenibaú, Francileuda, Zélia do Zequinha do Pirambu, Ricarlos do Morham, Carlos da Pastoral Operaria, Erival Sobral, Professora Salete, o Eudes (Fotógrafo)...
O “Ceará de Paz” está tendo também a participação da Dupla Lady e DaMatta.
Você também será bem vindo(a) ao “Ceará de paz”
O “Ceará de Paz” trabalha a desconstrução da cultura das violências e a construção de uma cultura de paz.
O “Ceará de Paz” reúne-se com lideranças locais e tenta orientar, ajudar na solução de problemas existentes...

PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!

Dia 28/07/2013
Horário: 14 às 18 horas
Local: Rua Manoel Pereira, nº 5484, Horto (Casa de Farinha) – Maracanaú/Ce

Divulgue! Participe!


“A guerra, repito, é nojenta. E o que ela nos tira (quando não
tira a vida) nunca mais nos devolve.” (Joel Silveira)


              (Transcrição de “As duas Guerras de Vlado Herzog. Da perseguição nazista na Europa à morte sob torura, no Brasil. 1ª Ed. Civilização brasileira. Rio de Janeiro, 2012”)
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É HORA DE LEMBRAR

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 É HORA DE LEMBRAR

Dilma, atual presidente da República Federativa do Brasil, estará Quinta – 18.07.2013 – no Ceará, na capital.
Dilma inaugura duas estações de um “metrô ainda em fase de testes”.
É oportuno e pertinentes lembramos/informamos:
*Nota de repúdio do conselho regional de engenharia e agronomia do Ceará (CREA-CE)
*Cadáveres de cearenses mortos pela ditadura de 64 ainda insepultos.
*Anistia inconclusas do caso BNB.

NOTA DE REPÚDIO
Os Jornais “O Povo” e “Diário do Nordeste” – 18.07.2013 – publicaram nota em que começa com a afirmação:
“Enquanto o mundo prioriza o transporte ferroviário o Brasil ainda na contramão dos transportes ao reduzir a sua restrita malha ferroviária. Quanto ao nordeste podemos citar como exemplo alguns trechos desativados: Ramal Macau/RN; ramal Mossoró/RN; Linha centro Recife – Caruaru/PE; Ramal arrojado – Crato e Arrojado – Souza/PB ficando a ligação do Ceará suspensa com a Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.”
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“Conclamamos as lideranças do nosso Estado a lutar para demover tal intento errôneo e que se efetuado trará prejuízos econômicos e sociais, inclusive para o Nordeste.”
Cadáveres Cearenses Insepultos
Muitos foram os brasileiros e brasileiras assassinados sob torturas durante a ditadura dos militares de 64.
Entre eles José Montenegro de Lima (de Itapipoca) e David Capistrano (Quixadá). José Montenegro Lima e David Capistrano estão entre os “desaparecidos”.
*Anistia Inconclusa caso BNB.
Há um concursado do BNB do século passado, que aguarda solução para a injustiça que foi vítima na ditadura dos militares...
Mauro Benevides (PMDB), que comandou a cassação dos deputados em 64, quando presidente BNB agiu como fascista...
Robert Smith (PT), que foi conivente/omisso com corrupção no BNB, embora solicitado omitiu-se...
Ary Joel de Abreu Lanzarin pode fazer a diferença e cumprir a decisão judicial!
Dilma,
você que na luta contra a ditadura equivocou-se com “O grito das ruas” pode “acordar” e:
*Começar a agir como estadista, como Presidente de todos e todas brasileiros e brasileiras, principalmente dos excluídos e excluídas;
*Resgatarmos a política e fazermos política democrática;
*Concluirmos a anistia e a verdade sobre os crimes da ditadura de 64;
*Fazermos reforma agrária e acelerarmos a transposição das águas do São Francisco;
*Construirmos a volta dos trens de passageiros e priorizar ferrovias e hidrovias.

Maracanaú, 16 de Julho de 2013
Cândido Pinheiro Pereira

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VISITA AO FÓRUM CONVITE

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VISITA AO FÓRUM
CONVITE

        CONVIDAMOS PARA UMA VISITA QUE MEMBROS DA SOCIEDADE DE MARACANAÚ, QUE SÃO CONTRA CORRUPÇÃO, VIOLÊNCIAS E BURLA DA LEGALIDADE, FARÃO SEGUNDA-FEIRA – 15/07/13 – A MEMBROS DO MINISTERIO PÚBLICO E DA JUSTIÇA...

DIVULGUE! PARTICIPE!

       O GRUPO É ABERTO, DEMOCRÁTICO E TRABALHA A INCLUSÃO...
      SINTA-SE CONVIDADO (A)!
      ENCONTRE/ REENCONTRO 10hS. FÓRUM DA CIDADE INDUSTRIAL DO CEARÁ.
      O OBJETIVO DA VISITA/ CONVERSA É INFORMAR-SE, ACOMPANHAR O ANDAMENTO DE PROCESSOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVAS, QUE ACONTECERAM NO ÂMBITO DA PREFEITURA DE MARACANAÚ...
   É OPORTUNO E PERTINENTE LEMBRAR/ DIVULGAR ENSINAMENTOS DE MARTIN LUTHER KING:
   “O QUE ME PREOCUPA NÃO É NEM O GRITO DOS CORRUPTOS, DOS VIOLENTOS DOS DESONESTOS, DOS SEM CARÁTER, DOS SEM ÉTICA... O QUE ME PREOCUPA É O SILÊNCIO DOS BONS.”
  “ QUEM ACEITA O MAL SEM PROTESTAR COOPERA COM ELE.”
     UNIDADE E LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO, VIOLÊNCIAS E BURLA DA LEGALIDADE!

                OMISSÃO É CONIVÊNCIA! FAÇA SUA PARTE!


    COMISSÃO PRÓ- INSTITUTO CEARENSE DE LUTA PELA CIDADANIA ( INCLUCI )
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NOTA DE REPÚDIO

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VEREADORES AMEAÇADOS DE CADEIA EM MARACANAÚ

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Corrupção e partidos políticos

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Fonte: Jornal  O POVO

10/07/2013
Fala, cidadão


Corrupção e partidos políticos

Não existe partido corrupto. As pessoas é que são. Dentro ou fora dos partidos, a nossa cultura institucionalizou o “jeitinho” como a moral de “se dar bem”. Começa na cola da escola, passando pelo troco errado que não devolvemos, uma fila que furamos, uma propina paga ao guarda e assim vai até chegar aos altos escalões políticos e empresariais. Os partidos não são problemas, pelo contrário, sem eles as coisas seriam ainda piores. Os partidos políticos são a estrutura da democracia. Precisamos fazer o resgate da ética e não combater os partidos.

Pedro Magalhães. Respondendo no Facebook O POVO Online a pergunta “81% dos brasileiros consideram partidos políticos ‘corruptos ou muito corruptos’”


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CONSTRUIR O DIA DO DIREITO DE ADOECER - DDA

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CONSTRUIR O DIA DO DIREITO DE ADOECER - DDA

A Assembleia do SISMA (02.07.2013) foi deliberado a realização de um “ato show artístico-político” no “Centro Administrativo” da prefeitura de Maracanaú – 06 de Agosto de 2013.

A concentração será às 08 horas na Sede do SISMA.

Divulgue! Participe!

O evento constituirá uma mobilização contra a lei dos atestados...

Sem medo, sem ódio e com racionalidade vamos juntos resgatar a política e fazermos política democrática!

Omissão é conivência!

Faça sua parte!
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CONTRA QUEM A MANIFESTAÇÃO?

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CONTRA QUEM A MANIFESTAÇÃO?

É comum a pergunta: contra quem a manifestação?
Da nossa parte, que fazemos política democrática, a manifestação não é contra, nem a favor de chefes, de capataz...
É por direitos já contemplados nas leis, principalmente na Constituição da República Federativa do Brasil que preceitua:
·        Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
·        É livre a manifestação de pensamento, sendo vetado o anonimato;
·        Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
·        Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
·        Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
·        A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.
 Itens XVI, IV, III, LIV, LX do art. 5º.
Direitos que precisam ser conhecidos...
Direitos que são burlados por agentes estatais e governamentais...
E MAIS:
Toda manifestação é educativa, é educação política...
Vejamos o que escreveu Dom Manuel Edmilson da Cruz (Bispo Emérito de Limoeiro do Norte) e articulador do “Ceará de Paz”:
“O povo brasileiro tem o direito sagrado de fazer essa exigência. Esse povo que por séculos vem sendo corrompido por integrantes dessa “elite”, eleita por corrupção, que trata o povo como massa de manobra; que criou, sustentou e ainda sustenta os assim chamados “currais eleitorais”; que destrata, corrompe e avilta o cidadão, a cidadã como se fossem bois, vacas, toda essa indignidade que provoca náusea, vergonha, repúdio e revolta;” (Jornal O Povo – Ao Povo Cearense – 24/06/2013)
 Participar é preciso!
Os “donos” dos Poderes Legislativos e Executivo, em Maracanaú, estão dizendo que na manifestação do dia 28 de Junho os “contra” a corrupção, as violências e a burla da legalidade, a lei dos atestados, a precariedade dos transportes coletivos a falta de creches, problemas de moradia, esgoto, educação, a falta de médicos, de dentistas, de remédios...
Eram apenas 150!
Seja o 151!
Omissão é conivência!
Participe! Vamos juntos construir uma cidade em que todos e todas sejamos felizes!
Sem medo, sem ódio e com racionalidade a luta continua!

Sexta – 05 de Julho de 2013
16 horas na Praça do CDL

Unidade e Luta pela desconstrução da cultura das violências e pela construção de uma cultura de paz e revogação já, da lei dos atestados!


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Velhas ideologias

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Do outro lado do front

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FONTE: O POVO
 Jornal de Hoje
ARTIGO 01/07/2013
Do outro lado do front

Plauto de Lima
plautoroberto@gmail.com

Major da Polícia Militar


Manifestações, greves, tumultos já vi e vivi tudo isso de dentro do front, na linha de contenção, como policial militar. Mas desta vez foi diferente, fui instigado pela curiosidade e sensibilidade de perceber que não teria outra oportunidade como aquela do dia 19 de junho. A Seleção pode voltar aqui em qualquer tempo, mas essa multidão nas ruas apaixonada e clamando por mudanças só acontece, pelo menos, de 20 em 20 anos, assim registra os livros de história do Brasil. Decidi viver esse momento histórico no outro lado do front, sentindo o calor juvenil das ruas tomadas por gritos libertários de justiça, igualdade e paz.
A última vez que isso ocorreu no País, no movimento “Fora Collor”, eu era um jovem tenente da Polícia Militar e os meus superiores me ensinaram que tudo aquilo era uma ameaça à ordem, e não um avanço democrático. Talvez tenha sido isso que foi falado para aqueles jovens policiais que vi no front, afinal, mesmo passados mais de 20 anos após a promulgação da Constituição Cidadã, essa instituição ainda não mudou com as mudanças, sendo que democracia e cidadania são produtos raros nos quartéis.

Curiosamente, quando caminhava no meio da multidão e passava pelos policiais, logo era reconhecido e ato contínuo, eles perfilavam e prestavam o cumprimento da continência para o hoje major. No olhar deles dava para perceber a angústia de um coração dividido entre a razão e a emoção, contidos por um regulamento disciplinar encarcerador, que impôs naquele dia uma jornada ininterrupta de 13 horas de serviço, sem nenhuma remuneração extra, alimentados no meio da rua, uma vez no dia, com uma “quentinha” fria, talvez por isso chamada de “ração”. 

Caminhei mais um pouco e logo encontrei um oficial, também major, que estava trabalhando. Amigo de turma da Academia de Polícia, ele me abraçou no momento em que a multidão começou a entoar o hino nacional, tantas vezes ouvido e cantado por nós nas solenidades militares, mas nunca carregado de tanta emoção.

Não levei faixas nem cartazes para aquele ato repleto de diversas reivindicações, todavia as lições daquela manhã me impulsionaram a refletir e clamar por uma profunda reforma nessa importante instituição, cujo foco deveria ser, não a manutenção da ordem, mas a manutenção da democracia.


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