Toque de recolher?
FONTE: O POVO
OPINIÃO
VIOLÊNCIA 29/08/2013
Toque de recolher?
"No Ceará, terra do cabra da peste que a tudo enfrenta e que não arrefece não se pode cogitar toque de recolher
Uma crescente onda de violência vem assustando o cidadão brasileiro. O que mais nos preocupa que envolve a ineficiência quase total das políticas de segurança é a falta de atitudes determinantes para solucioná-la. Sabemos não ser fácil combatê-la - pelas variadas causas que a promovem, muitas das quais exigem ações cujos resultados são de longo prazo -, mas é preciso promover ações que possam amenizar esse quadro que há tempo se configura insustentável para o brasileiro, vítima da bandidagem que lhe subtrai o patrimônio material e até a vida.
Não se pode aceitar essa subtração como se fosse fatalidade contra a qual não temos como lutar. Se os instrumentos de que dispomos são insuficientes, precisamos ampliá-los; e se ainda não os temos, precisamos construí-los. Não podemos adiar essas ações sob pena de pagar ainda mais caro pelas atitudes preventivas que não foram adotadas no passado.
Foi a consciência dos fatores que geram o aumento da violência no País aliada a sensação de insegurança que sequestra e sitia até o Interior que instigou os lojistas a agirem. Atendendo à solicitação deles, eu, no papel de presidente da FCDL-CE, articulei, em parceria com o Freitas Cordeiro, presidente da CDL-For, um encontro com as mais importantes entidades da indústria, do comércio e dos serviços em nosso estado. Cerca de 17 presidentes dessas entidades se fizeram presentes a esse encontro, todos movidos pelo objetivo de sugerir ações efetivas para a redução dos índices de violência, como o investimento no desenvolvimento humano que deveria ter sido, desde o princípio, foco principal das políticas públicas de segurança.
Construímos com árduo trabalho os nossos negócios e matamos um leão por dia para mantê-los frente aos muitos desafios que já são inerentes a nossas áreas de atuação. Não é tolerável que a estes desafios seja acrescentada essa ameaça crescente que prejudica setores contribuem de forma decisiva para a geração de emprego e renda. Nnossa intenção é a de somar esforços aos que o poder público já faz, dando sugestões que o torne mais eficiente para os cearenses, que mantêm nossos negócios e que não podem viver acossados por uma onda de violência que não tem retrocedido com as ações até agora impetradas.
Nossa intenção é sugerir às autoridades governamentais intervenções inovadoras em uma visão holística que torne o homem o principal elemento de transformação para o combate à violência. Nosso propósito é firme e imutável: queremos o direito à segurança, mas não vamos somente exigi-lo, vamos, também, contribuir para a solução.
No Ceará, terra do cabra da peste que a tudo enfrenta e que não arrefece não se pode cogitar toque de recolher. A sociedade civil organizada, o poder público, as lideranças classistas e o cidadão de bem é que deverão ditar as regras para que as famílias possam gozar de tranquilidade. Assim será, pois a união, todas as vezes que se fez, trouxe consigo a força das realizações.
Honório Pinheiro
Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE) e articulista mensal
Judicialização da saúde
fonte: diário do Nordeste
opinião
EDITORIAL
Judicialização da saúde
27.08.2013
Nos últimos
tempos, questões meramente administrativas estão transferindo seu
equacionamento para o âmbito do Poder Judiciário, alimentando, desse modo, a
politização da Justiça. O fenômeno decorre da falta de resolução, em tempo
hábil, por parte dos gestores públicos, tornando-se indiferentes ao seu papel.
Esse neologismo jurídico mereceu até mesmo um ensaio de autoria do novo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso. Para ele "judicialização significa que algumas questões de larga repercussão política ou social estão sendo decididas por órgãos do Poder Judiciário e não pelas instâncias políticas tradicionais".
A questão tem se registrado, também, no âmbito do Ministério Público, inúmeras vezes atuando na intermediação de conflitos políticos e administrativos, em diversas instâncias, diante da falta de cumprimento do estabelecido em lei. Essa tendência crescente está descaracterizando as funções do Poder Executivo, em virtude da fragilidade na tomada de decisões por parte de seus gestores.
No País, um dos primeiros administradores públicos a se recusar em aderir à assinatura de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) foi o ex-prefeito César Maia, do Rio de Janeiro. A recusa se estendia a quaisquer órgãos municipais. Aos partidários dessa alternativa César Maia mandava sempre buscar o Poder Judiciário. Ajuste de conduta reduzia o papel do administrador eleito pelo povo.
Entretanto, poucos são os condutores dos serviços públicos imbuídos de entendimento desse nível, quedando-se, quase sempre, diante da primeira proposta de TAC. Assim, transferem as decisões sobre conflitos rotineiros para outras instâncias de poder. Para as questões administrativas há sempre soluções adequadas no âmbito de sua competência. Falta, contudo, quem decida.
Nos últimos seis meses, a saúde pública tem sido o segmento mais presente no Poder Judiciário, em busca de solução para o internamento de pacientes em estado grave ou para a realização de exames essenciais à conclusão de diagnósticos. Isto, em face da recusa das Secretarias de Saúde no atendimento de demandas oriundas da massa de assistidos pelo Sistema Único de Saúde.
Esse recurso começou a ser buscado depois da vigência da Constituição de 1988 e da criação do SUS em 1990. Pela Carta Magna, " a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação."
Por este avanço, tornando-a direito do cidadão, com acesso universal facultado, qualquer paciente pode recorrer à Justiça em busca de sua garantia. Nessa linha de busca do assegurado, pelo menos, 100 processos tramitaram na Justiça, instaurados pelo Núcleo de Defesa da Saúde da Defensoria Pública do Estado. Do total das ações ajuizadas, 30% solicitam o custeio de cirurgias.
A maior parte das reclamações se origina em pacientes decepcionados com a negativa apresentada nas repartições especializadas. Em compensação, em 95% dos casos a Justiça impõe ao Estado o dever de atendê-los. No caso de tratamento fora do domicílio, a determinação judicial inclui o pagamento de suas despesas e de acompanhante, nelas incluídas passagens e hospedagens.
Quando há gestão pública eficiente, a Justiça não precisa ser acionada para o cumprimento do dever de quem recebe delegação para tanto.
Esse neologismo jurídico mereceu até mesmo um ensaio de autoria do novo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso. Para ele "judicialização significa que algumas questões de larga repercussão política ou social estão sendo decididas por órgãos do Poder Judiciário e não pelas instâncias políticas tradicionais".
A questão tem se registrado, também, no âmbito do Ministério Público, inúmeras vezes atuando na intermediação de conflitos políticos e administrativos, em diversas instâncias, diante da falta de cumprimento do estabelecido em lei. Essa tendência crescente está descaracterizando as funções do Poder Executivo, em virtude da fragilidade na tomada de decisões por parte de seus gestores.
No País, um dos primeiros administradores públicos a se recusar em aderir à assinatura de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) foi o ex-prefeito César Maia, do Rio de Janeiro. A recusa se estendia a quaisquer órgãos municipais. Aos partidários dessa alternativa César Maia mandava sempre buscar o Poder Judiciário. Ajuste de conduta reduzia o papel do administrador eleito pelo povo.
Entretanto, poucos são os condutores dos serviços públicos imbuídos de entendimento desse nível, quedando-se, quase sempre, diante da primeira proposta de TAC. Assim, transferem as decisões sobre conflitos rotineiros para outras instâncias de poder. Para as questões administrativas há sempre soluções adequadas no âmbito de sua competência. Falta, contudo, quem decida.
Nos últimos seis meses, a saúde pública tem sido o segmento mais presente no Poder Judiciário, em busca de solução para o internamento de pacientes em estado grave ou para a realização de exames essenciais à conclusão de diagnósticos. Isto, em face da recusa das Secretarias de Saúde no atendimento de demandas oriundas da massa de assistidos pelo Sistema Único de Saúde.
Esse recurso começou a ser buscado depois da vigência da Constituição de 1988 e da criação do SUS em 1990. Pela Carta Magna, " a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação."
Por este avanço, tornando-a direito do cidadão, com acesso universal facultado, qualquer paciente pode recorrer à Justiça em busca de sua garantia. Nessa linha de busca do assegurado, pelo menos, 100 processos tramitaram na Justiça, instaurados pelo Núcleo de Defesa da Saúde da Defensoria Pública do Estado. Do total das ações ajuizadas, 30% solicitam o custeio de cirurgias.
A maior parte das reclamações se origina em pacientes decepcionados com a negativa apresentada nas repartições especializadas. Em compensação, em 95% dos casos a Justiça impõe ao Estado o dever de atendê-los. No caso de tratamento fora do domicílio, a determinação judicial inclui o pagamento de suas despesas e de acompanhante, nelas incluídas passagens e hospedagens.
Quando há gestão pública eficiente, a Justiça não precisa ser acionada para o cumprimento do dever de quem recebe delegação para tanto.
Idade da informação
COLUNA
Ferreira Gullar
reporter2@diariodonordeste.com.br
24.08.2013
Idade
da informação
O que move as
pessoas a atuar politicamente é a opinião, que, por sua vez, nasce da
informação, do conhecimento. É óbvio que, se não sei o que se passa em meu
país, não posso ter opinião formada sobre o que deve ser feito para melhorar a
sociedade.
Não estou dizendo nada de novo. No passado, em diferentes momentos da história, quem governava era apenas quem tinha poder econômico e, por isso mesmo, mais conhecimento da situação em que viviam.
Não estou dizendo nada de novo. No passado, em diferentes momentos da história, quem governava era apenas quem tinha poder econômico e, por isso mesmo, mais conhecimento da situação em que viviam.
E, na medida em
que a educação se ampliou e maior número de pessoas passou a ter conhecimento
da realidade social, ampliou-se também a influência da população sobre a vida
política. Dessa evolução nasceria a democracia.
Óbvio, no
entanto, que esse aumento do nível de informação não significa que a informação
é sempre verdadeira e, consequentemente, as escolhas, que faz o eleitor, nem
sempre são corretas.
Há erros e
acertos, claro, mesmo porque cada partido político procura levar o eleitor a
ter uma opinião que lhe seja favorável. Isso implica em conquistar-lhe a confiança
nem que seja às custas de mentiras e espertezas.
Há, sem dúvida,
o político competente e honesto, que não precisa enganar o eleitor mas, pelo
menos do Brasil de hoje, esse tipo de político é exceção.
Deve-se
assinalar também que o grau de informação --e consequentemente a consciência
política-- tanto pode ampliar-se como reduzir-se em determinadas condições.
Aqui no Brasil, a impressão que se tem é de que, nas últimas décadas, esse grau de consciência diminuiu, e isso se deve, creio eu, à derrota do socialismo em escala mundial.
O socialismo, bem ou mal, em que pese aos equívocos que continha, estimulava os jovens a participar politicamente e ter uma visão crítica da sociedade. O fim do socialismo levou à desilusão e ao desânimo, o que determinou a dissolução dos partidos de esquerda em quase todos os países.
Aqui no Brasil, a impressão que se tem é de que, nas últimas décadas, esse grau de consciência diminuiu, e isso se deve, creio eu, à derrota do socialismo em escala mundial.
O socialismo, bem ou mal, em que pese aos equívocos que continha, estimulava os jovens a participar politicamente e ter uma visão crítica da sociedade. O fim do socialismo levou à desilusão e ao desânimo, o que determinou a dissolução dos partidos de esquerda em quase todos os países.
No Brasil, não
foi diferente. Não tenho dúvida de que esse fato contribuiu para a decadência
dos valores políticos, da ética partidária e o inevitável predomínio do
oportunismo político e da corrupção.
Por outro lado,
os jovens, de modo geral, desinteressaram-se pela política, o que contribuiu
para tornar mais fácil a ação dos corruptos e oportunistas.
Outro fenômeno
decorrente disso foi --como ocorreu aqui-- a formação de uma casta que tomou conta
da máquina do Estado, facilitada pela decrescente participação das pessoas no
processo político.
O Estado foi
sendo dominado por famílias e grupos que passaram a dividir entre si os
organismos políticos e administrativos.
Pode-se dizer
que, de certo modo, a sociedade passou a ignorar o que fazem os políticos,
tornando-se assim presa fácil das mentiras e das medidas demagógicas.
Como explicar, no entanto, dentro desse quadro, as manifestações que ocuparam as ruas nos últimos meses e que, em menor grau, prosseguem por todo o país?
Acredito que esse fenômeno, que a todos surpreendeu, decorre basicamente da quantidade de informações a quem têm acesso hoje milhões de pessoas no país, graças à internet.
Não é por acaso que manifestações semelhantes têm ocorrido em muitos países, possibilitando a mobilização de verdadeiras multidões.
Como explicar, no entanto, dentro desse quadro, as manifestações que ocuparam as ruas nos últimos meses e que, em menor grau, prosseguem por todo o país?
Acredito que esse fenômeno, que a todos surpreendeu, decorre basicamente da quantidade de informações a quem têm acesso hoje milhões de pessoas no país, graças à internet.
Não é por acaso que manifestações semelhantes têm ocorrido em muitos países, possibilitando a mobilização de verdadeiras multidões.
Veja bem, as
causas do descontentamento variam de país a país, os objetivos visados pelos
manifestantes também, mas não resta dúvida de que em nenhum outro momento da
história tanta gente teve acesso a tanta informação.
Pode ser que
estejamos vivendo o início de uma nova etapa da história humana, já que nunca
tantas pessoas souberam tanto acerca da sociedade em que vivem.
Há que considerar, no entanto, que nem sempre essas informações são verdadeiras e, mesmo quando verdadeiras, podem levar a conclusões nem sempre corretas.
Em suma, esse fenômeno novo, que mobiliza a opinião pública, ainda que signifique um avanço, pode arrastar as pessoas a uma atuação de consequências imprevisíveis. E por quê?
Por várias razões, mas uma delas será, certamente, o risco do inconformismo pelo inconformismo, sem objetivos definidos e sem lideranças responsáveis.
Há que considerar, no entanto, que nem sempre essas informações são verdadeiras e, mesmo quando verdadeiras, podem levar a conclusões nem sempre corretas.
Em suma, esse fenômeno novo, que mobiliza a opinião pública, ainda que signifique um avanço, pode arrastar as pessoas a uma atuação de consequências imprevisíveis. E por quê?
Por várias razões, mas uma delas será, certamente, o risco do inconformismo pelo inconformismo, sem objetivos definidos e sem lideranças responsáveis.
MÍDIA COMEÇA VER CORRUPÇÃO EM MARACANAÚ – A CORRUPÇÃO VIA BANHEIROS É NOTÍCIA NO DN
MÍDIA COMEÇA VER CORRUPÇÃO EM MARACANAÚ – A CORRUPÇÃO VIA BANHEIROS É NOTÍCIA NO DN
VEJA:
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
LICITAÇÃO
Construções de banheiros sob suspeita em Maracanaú
24.08.2013
Prefeitura recebeu R$ 2,9 milhões para kits sanitários; os que foram entregues estão em situação precária
Entre os anos de 2003 e 2012, a Prefeitura de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, distante 24 Km da Capital, recebeu R$ 2.913.468 através de convênios feitos com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O objetivo era a construção de 1.520 kits sanitários para melhorar o serviços de saneamento em residências de áreas carentes. Porém, alguns desses banheiros nem chegaram a ser totalmente construídos, e outros ficaram bastante danificados após pouco tempo de uso.
Durante esses anos, foram realizados sete convênios entre o órgão e o governo municipal, de acordo com o Portal da Transparência do Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará (TCM). O primeiro deles, em 2003, tem o valor de R$ 99.981,28. No ano seguinte, a quantia subiu para R$ 111.987,23; em 2005, foi para R$ 200 mil. Em 2006, foram dois repasses, um de R$ 121 mil, outro de R$ 1.380.000. Já em 2008, o valor foi de R$ 500 mil assim como no ano seguinte.
O Portal da Transparência divulgou que, no ano de 2006, uma construtora foi contratada, por meio de licitação, pela Prefeitura de Maracanaú para construir 115 kits sanitários, na Colônia Antônio Justa, pelo custo de R$ 279.891,12. Mas, os banheiros existentes naquele local foram construídos pelos seus próprios moradores.
Fernanda (nome fictício), 13, mora na Colônia Antônio Justa e é mãe há três meses. Ela nunca teve um banheiro de verdade em sua casa para dar banho em sua filha. Do kit sanitário que deveria ter sido construido pela Prefeitura, restaram apenas alguns poucos tijolos.
Para que usar o sanitário com alguma privacidade, ela fez uma espécie de cortina em volta do que deveria ser um banheiro com vários pedaços de tecido. A descarga do aparelho, comprado pela família e instalado por um vizinho, é feita ao jogar um balde d´água. Para tomar banho, a solução é a utilização de uma mangueira.
"Eu não gosto desse banheiro, mas só temos ele por aqui, então o jeito é usá-lo mesmo. Se eu quiser usar um banheiro de verdade, preciso ir para a casa de parentes em outros bairros", explicou Fernanda.
Frustração
Quando a construção do sanitário foi iniciada, em 2006, o lancheiro Francisco Regis de Souza Matos acreditou que a situação da sua família deixaria de ser precária. Contudo, de todo o kit sanitário, apenas as paredes foram erguidas.
Quando a construção do sanitário foi iniciada, em 2006, o lancheiro Francisco Regis de Souza Matos acreditou que a situação da sua família deixaria de ser precária. Contudo, de todo o kit sanitário, apenas as paredes foram erguidas.
O banheiro que existe, hoje, em sua casa foi feito somente após todos os seus parentes juntarem o valor necessário para a construção. "Eu achava que o novo espaço iria atender as nossas necessidades, mas foi só ilusão", comentou Francisco Regis de Souza Matos.
A esperança de ter um kit sanitário se tornou uma grande frustração para a dona de casa Raimunda Neiva da Silva, que mora no bairro Santo Sátiro. Até hoje, ela não tem um banheiro e é obrigada a "tomar banho de cuia". "Esse banheiro foi tão malfeito que em pouco tempo caiu. Parecia que era de areia e barro".
Segundo o superintendente estadual da Funasa, Germano Rocha Fonteles, a Prefeitura de Maracanaú apresentou em todos os convênios o termo de aceitação definitivo da obra, feito pelo engenheiro técnico do município, atestando que todos os kits sanitários estavam feitos. "Encaminhamos o nosso técnico aos locais e ele constatou a veracidade desse fato. Todas as melhorias habitacionais foram concluídas e também aprovadas", afirmou Fonteles.
Ele ressaltou que nenhum problema de execução ou material de má qualidade foi percebido quando os equipamentos foram entregues. "Nessa área de Maracanaú, existe um êxodo muito grande, as casas ficam abandonadas e acontece problemas de furto. Além disso, os próprios beneficiários, quando mudam de residência, levam telhas, portas, vaso sanitário e pia", destacou o superintendente da Funasa.
Documentos
A assessoria da Prefeitura de Maracanaú informou que os kits sanitários foram construídos entre 2005 e 2006, sendo entregues e vistoriados pelo governo municipal e Funasa. Os moradores assinaram documentos atestando o recebimento dos kits e que os mesmos estavam em perfeitas condições.
A assessoria da Prefeitura de Maracanaú informou que os kits sanitários foram construídos entre 2005 e 2006, sendo entregues e vistoriados pelo governo municipal e Funasa. Os moradores assinaram documentos atestando o recebimento dos kits e que os mesmos estavam em perfeitas condições.
Em 2006, foi realizado um serviço social onde os moradores podiam de relatar quaisquer problemas com o equipamento.
Áreas carentes
Espaços improvisados
Para ter alguma privacidade, uma moradora fez uma cortina de retalhos em volta do que era pra ser o banheiro. A descarga do aparelho, comprado pela família e instalado por um vizinho, é feita com um balde d´água. Já para tomar banho, é preciso usar uma mangueira. Na residência de Francisco Régis de Souza Matos, apenas as paredes do banheiro foram erguidas. Para ter um sanitário em sua casa, ele e seus parentes tiveram de juntar o valor necessário. Já no caso de Raimunda Neiva da Silva, a construção foi feita, mas caiu em pouco tempo. "Parecia que era feito de areia e barro", afirma a dona de casa
Fotos: Kiko Silva
THIAGO ROCHA
THIAGO ROCHA
REPÓRTER
Comissão da Verdade é impedida de visitar antiga sede do DOI-Codi
FONTE: O POVO
DITADURA 22/08/2013
Comissão da
Verdade é impedida de visitar antiga sede do DOI-Codi
Integrantes da Comissão Estadual da
Verdade do Rio de Janeiro, que tentavam visitar o quartel onde fica sediado o
1º Batalhão da Polícia do Exército, na Tijuca, zona norte, onde funcionou o
Destacamento de Operações de Informações-Centro de Operações de Defesa Interna
(DOI-Codi) do 1º Exército durante a ditadura militar, saíram às 11h20min da
unidade sem conseguir visitá-la.
O comandante do 1º BPE,
tenente-coronel Luciano, recebeu a comissão, o deputado federal Ivan Valente
(Psol-SP), que em 1977 esteve preso no DOI, e dois deputados estaduais Gilberto
Palmares e Robson Leite, ambos do PT. O militar informou cumprir ordens
superiores de não permitir a visita.
O Comando Militar do Leste divulgou
nota oficial na qual alega que o Comando do Exército está vinculado ao
Ministério da Defesa e não se subordina à Lei Estadual 6335/2012, que criou a
Comissão Estadual da Verdade.
Após o encontro, o comandante Militar do Leste, general Francisco Carlos Modesto, convidou a comissão para uma reunião no Palácio Duque de Caxias. (da Agência Estado)
Crack comprado com Bolsa Família
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Candido Pinheiro Pereira
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FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
VALE TUDO
Crack comprado com Bolsa Família
23.08.2013
Policiais
militares do Serviço Reservado da 1ª Companhia do 5ºBPM (Centro) e agentes da
Coordenadoria Integrada de Inteligência (Coin) receberam denúncia de que um
casal estava ganhando muito dinheiro com o tráfico de drogas na Favela do Oitão
Preto, no bairro Moura Brasil (zona Central).
Major PM Jean Falcão,
comandante da 1ªCia/5ºBPM (Centro), apresentou todo o dinheiro que foi
encontrado com a traficante presa no Oitão Preto FOTO:
ALEX COSTA
Com as
investigações, foi descoberto que o traficante Sidney Urbano de Araújo, que
está em liberdade condicional, e a mulher dele, Maria do Socorro Pinto de
Souza, 32, realmente estavam vendendo "pedras" de crack e aceitavam
até cartões do programa social Bolsa Família como garantia de pagamento.
Na manhã de
ontem, os policiais descobriram que na residência do casal, na Rua Senador
Jaguaribe, 534, além da venda, a droga era preparada lá.
O comandante da
1ª Companhia do 5ºBPM, major PM Jean Falcão, informou que foram apreendidos
cerca de R$ 10 mil em espécie, pedras de crack em formato de tapioca pequena e
até a forma para o preparo da droga. Socorro de Souza foi presa em flagrante.
Além do dinheiro, do material de preparo da droga e dos cartões do Bolsa família, foram apreendidos vários objetos pessoais, carteiras de identidade e cartão bancários.
Além do dinheiro, do material de preparo da droga e dos cartões do Bolsa família, foram apreendidos vários objetos pessoais, carteiras de identidade e cartão bancários.
ALTERNATIVAS AO VIADUTO
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Candido Pinheiro Pereira
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FONTE: O POVO
PROJETOS
ALTERNATIVAS
AO VIADUTO
O presidente da
Câmara Setorial da Indústria Imobiliária, Paulo Angelim, defende que a cidade
deve ser pensada pelos seus moradores, com gestão e execução de obras do
governo e fiscalização do cidadão. Segundo ele, essas são as motivações do
seminário, que vai ocorrer no próximo dia 28, na Federação das Indústrias, para
discutir as possibilidades de projetos urbanísticos para Fortaleza. Onze
propostas alternativas ao viaduto da Avenida Engenheiro Santana Jr. e Antonio
Sales vão ser apresentadas durante o evento.
Outro ponto
polêmico será levantado nos debates: os terminais de ônibus. O urbanista e
arquiteto André Lopes mostrará estudos que comprovam como os terminais são
geradores tráfego. Angelim destaca que o modelo de transporte público baseado
em terminais é anacrônico. Os arquitetos Fausto Nilo, Delberg Ponce de Leon
(CAU), Artur Novaes (ASBEA), Odilo Almeida (IAB) já confirmaram presença.
Matemática
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Candido Pinheiro Pereira
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FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
Regina Marshall
23/8/2013
Flashes
Mais informações »
Regina Marshall
23/8/2013
Flashes
Matemática
Jornalista Erivelto de Sousa faz as contas: "Mais da metade dos 22 deputados federais cearenses respondem a processos. Não é coincidência, não. É bandidagem mesmo e impunidade".
Manifestações: erupção de uma nova ordem político-institucional
FONTE: O
POVO
PÁGINA 6
EDITORIAL 20/08/2013
Manifestações:
erupção de uma nova ordem político-institucional
Baseia-se
no fato de que a soberania popular é a fonte de legitimação do poder político
A
entrevista do italiano Giuseppe Cocco, professor titular da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), às Páginas Azuis do O POVO, abordando as manifestações de rua que tomaram
conta do País desde o mês de junho passado, soma-se às várias contribuições dos
meios acadêmicos para tentar explicar o fenômeno, embora seja merecedora de
fortes reparos em suas conceituações e conclusões para se conformar ao Estado
Democrático de Direito.
Entretanto, dá para concordar com
Giuseppe Cocco pelo menos num ponto: “os protestos questionam nossa democracia,
estão num momento de inflexão entre a destruição das velhas ordens e a
constituição de uma nova e são uma radicalização democrática, cheia de um
dissenso que não deve ser unificado, mas, ao contrário, compreendido”.
Infelizmente, as instituições do Estado não têm mostrado estar à altura de
entender o que está se passando à sua volta. Enquanto a Presidência da
República pelo menos tentou emplacar cinco pactos, do qual o mais importante
foi a reforma política, o Congresso Nacional entregou-se a uma descarada
encenação de ativismo político, logo desmentido pela recusa em promover a
reforma política, cobrada há mais de 20 anos pela sociedade.
A cegueira das forças da ordem está
em não enxergar a erupção de um novo patamar de exigência na relação sociedade
x poder. Entrou em cena um novo ator: o cidadão participante, que não se sente
representado pelas instituições vigentes e pretende fazer notar sua presença de
todas as maneiras, inclusive por meio da desobediência civil (o que não quer
dizer uso da violência, mas no sentido que lhe dá o Direito Constitucional),
enquanto não for criada uma ordem institucional sintonizada com a nova
consciência cidadã.
Para tanto, baseia-se no fato de que
a soberania popular é a fonte de legitimação do poder político, e assim dá
impulso à movimentação das placas tectônicas da sociedade em busca de uma nova
adequação institucional que consagre a participação dos cidadãos no processo
decisório. Enquanto isso não for obtido, é possível prever que todos os níveis
de poder viverão, daqui para frente, sob recorrentes abalos sísmicos sociais.
Só não enxerga quem não quer ver.
Educação para a justiça
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Candido Pinheiro Pereira
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FONTE: O
POVO
ARTIGO 20/08/2013
Educação para a
justiça
A
segurança é um tema muito discutido e pouca solução real foi encontrada.
A saída é a educação! Não é o
ensino escolar que eu me refiro, mas à educação de princípios. A ética na vida.
A violência só pode ser combatida com
Justiça. Essa Justiça é alcançada com um treinamento contínuo para o bem.
Medidas paliativas e repressoras
apenas tapam buracos em um canto que renascerão em outros lugares.
A sociedade é um todo. Medidas
educativas curam as feridas da sociedade e permitem florescer a justiça.
A justiça é fazer o bem!
Todos estamos convocados a dar
exemplos de justiça principalmente para nossas crianças.
O planeta Terra, brevemente, só terá
lugar para os que fazem o bem.Vamos aprender a ser justos!
Paulo
Girão
Inclusão sociodigital - uma questão de política pública
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Candido Pinheiro Pereira
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FONTE: O
POVO
ARTIGO 12/08/2013
Inclusão
sociodigital - uma questão de política pública
Cláudio
Joventino
simplificacom@gmail.com
Assessor
de projetos e inovação do Idear
A popularização da internet no Brasil
é realidade inconteste. Segundo dados do IBGE, entre 2005 e 2011, os
internautas no País aumentaram 143,8%, enquanto a população, apenas 9,7%.
Investimentos privados e governamentais para expansão da internet gratuita,
como o Cidades Digitais e Telecentros.BR, do Ministério das Comunicações, e as
Estações Digitais, da Fundação Banco do Brasil, contribuíram para este
importante avanço.
Entretanto,
quando falamos em inclusão sociodigital, não podemos nos limitar à implantação
de pontos de acesso à internet. É preciso muito mais... são necessárias
políticas públicas que transformem estes locais em espaços de emancipação
humana, por meio da qualificação, apoio ao empreendedorismo e utilização da
internet como fonte de conhecimento e mobilização social.
Em Maracanaú, temos exemplo de
política pública transformadora: o programa de inclusão digital e qualificação
profissional em telecentros – SeLiga, do Governo Municipal executado pelo
Instituto para o Desenvolvimento Tecnológico e Social – Idear, desde 2008. Uma
política pública convertida em resultados: 58.362 pessoas atendidas em
oficinas, cursos online e acesso orientado à Internet, somente em 2012. O
SeLiga conta com 33 telecentros e 80 profissionais.
A informática e a internet como meios
para educação emancipadora e protagonismo social oferecem oportunidade para os
governos que querem mudar a realidade, com ótima relação entre investimento
humano/econômico e retorno social. Contudo, a efetividade das políticas é
obtida por meio da construção de uma rede de profissionais qualificados,
metodologias e ferramentas tecnológicas e de gestão que possam viabilizar o
processo, muito além da simples instalação de computadores e conectividade.
A esquerda e a direita, segundo Deleuze
FONTE:O POVO
ARTIGO 19/08/2013
A esquerda e a direita, segundo Deleuze
Recentemente, voltou a circular no Youtube um vídeo em que o filósofo Gilles Deleuze (1925-1995) aparece falando sobre o significado de ser de direita ou de esquerda (http://bit.ly/11SZAxH). Para o pensador francês, o limite entre as duas posturas é dado por uma questão de percepção. A direita pensaria a partir de si, de dentro para fora; já a esquerda pensaria num fluxo inverso, de fora para dentro. Traduzindo nas palavras do próprio: “Não ser de esquerda é como um endereço postal. Parte-se primeiro de si próprio, depois vem a rua em que se está, depois a cidade, o país, os outros países e, assim, cada vez mais longe. Começa-se por si mesmo e, na medida em que se é privilegiado, costuma-se pensar em como fazer para que esta situação perdure”.
Já “ser de esquerda”, para ele, seria o contrário. “É perceber… É um fenômeno de percepção. Primeiro, vê-se o horizonte e sabe-se que não pode durar, não é possível que milhares de pessoas morram de fome. Isso não pode mais durar. Não é possível esta injustiça absoluta. Não em nome da moral, mas em nome da própria percepção”.
Além de propor o pensamento de esquerda como um devir, e não como algo estático, dogmático, as ideias de Deleuze têm o mérito de, em boa medida, superar o ranço binário e maniqueísta na hora de dividir os interlocutores à mesa de debate. “Ser de esquerda é começar pela ponta. Começar pela ponta e considerar que estes problemas devem ser resolvidos”, ele reforça.
Diante do debate sobre mobilidade urbana que está na ordem do dia em todo o País, talvez pudéssemos pensar, à luz das ideias de Deleuze, em cidades de esquerda ou de direita. Assim, teríamos cidades que privilegiariam o transporte individual, suas demandas e seus caprichos, e que buscariam a todo custo (ambiental, inclusive) a preservação de seu establishment. E teríamos cidades que seriam pensadas e construídas a partir do coletivo; com um olhar mais generoso às demandas da coletividade, um ethos mais solidário.
Nossa Fortaleza, caro leitor, como você a definiria?
Felipe Araújo
felipearaujo@opovo.com.br
Editor-chefe do Núcleo de Cultura e Entretenimento do O POVO
Coitados dos farsantes
FONTE: caderno3
Diario do Nordeste
COLUNA
Gervásio de Paula
caderno3@diariodonordeste.com.br
14.08.2013
Coitados
dos farsantes
O pai que bate
nos filhos não tem moral para convencer, com argumentos carinhosos, os rebeldes
infantes.
A mãe dificilmente toca num pequenino, porque a doçura de seu carinho convincente só se compara ao dos avós. A não ser as grossas que vivem espumando as raivas interiores.
Um avô ganha o afeto dos netos quando sabe usar a massa cinzenta cerebral como um instrumento de persuasão.
Um tio ganha o amor dos sobrinhos, se sabe conviver como bom amigo e pratica, com jeito, as maneiras de não entristecer seus semelhantes.
A mãe dificilmente toca num pequenino, porque a doçura de seu carinho convincente só se compara ao dos avós. A não ser as grossas que vivem espumando as raivas interiores.
Um avô ganha o afeto dos netos quando sabe usar a massa cinzenta cerebral como um instrumento de persuasão.
Um tio ganha o amor dos sobrinhos, se sabe conviver como bom amigo e pratica, com jeito, as maneiras de não entristecer seus semelhantes.
Uma empregada,
com o decorrer do tempo e seus tratamentos afáveis, torna-se não apenas uma segunda
mãe, mas, ao chegar à adolescência dos menores, torna-se sua confidente.
Um chefe de
repartição que trata com grosseria seus subalternos cria um inimigo silencioso,
um relapso empregado em surdina. Não adianta substituir aquele que acha
antipático, porque tão logo ele sai do emprego repassa o bizu da
autossuficiência do patrão. E, o triste resultado, subliminarmente, será o
mesmo.
O técnico de
futebol que procura humilhar jogador na frente dos outros cedo ganha, como
recompensa, a antipatia e o desinteresse da equipe. E, se chegar ao
conhecimento da torcida... Deus nos acuda!
O freguês que
trata mal um garçom é presenteado com uma cusparada no preparar da comida,
solicitada ao cozinheiro pelo ofendido.
A simpática
vendedora de casas comerciais - seja de bijuterias, de objetos de couro, de
joalheria, de roupas, de farmácias ou de perfumarias - sendo humilhada, não
concede o bom abatimento no preço que poderia dar nas compras. O mesmo ocorre
se a patada for recíproca. Adeus, freguês.
O chefe de sessão
em serviço público que humilha seus servidores, ou trata-os indiferentemente, é
recompensado no atraso das tarefas, com a galhofa na ausência do grosseirão e
na sonegação de recados telefônicos recebidos.
Os servidores que tratam como simples moleques de recado os terceirizados dos serviços gerais merecem a repugnância dos modestos atendentes.
Os servidores que tratam como simples moleques de recado os terceirizados dos serviços gerais merecem a repugnância dos modestos atendentes.
O namorado que
não tem ciúme moderado de seu parceiro, assemelha-se ao personagem da fábula de
Humberto de Campos (1886 - 1934), se a memória não me trai.
Um transeunte passou na feira livre. Viu um ceguinho, acompanhado de um guia, pedindo esmola. Resolveu dar uma caixa de uvas ao pedinte. Com a advertência de que, para todos comerem as frutas iguais, cada um tirasse a sua de cada vez.
Um transeunte passou na feira livre. Viu um ceguinho, acompanhado de um guia, pedindo esmola. Resolveu dar uma caixa de uvas ao pedinte. Com a advertência de que, para todos comerem as frutas iguais, cada um tirasse a sua de cada vez.
No decorrer do
tempo o ceguinho passou a tirar duas uvas. Nada do guia reclamar. O ceguinho
bengalou o esperto e reclamou: "Se estou tirando duas uvas e você não
reclama é porque está tirando quatro".
O mesmo ocorre
com o administrador público. Se levar a campanha eleitoral fazendo promessas à
sociedade e, após eleito, responde o prometido com policiais batendo nos
cidadãos que - diante de nenhum cumprimento de campanha - se organiza para
reivindicar pacificamente o que é seu, por direito - não consegue olhar para
seus familiares sem remorso.
Por saber o que
os filhos e as filhas, só pelos olhares, estão pensando: "coitado, meu pai
é um farsante".
Pior ainda para a sociedade que enganosamente o elegeu. O médico, por exemplo que não escuta bastante os seus pacientes deveria se formar na honrosa especialidade de veterinária.
Os legítimos animais, pelo menos, não reclamam e não dizem o que sentem, embora deixem sinais dos sofrimentos, sejam melhor e, merecidamente, tratados do que certos tipos humano.
Pior ainda para a sociedade que enganosamente o elegeu. O médico, por exemplo que não escuta bastante os seus pacientes deveria se formar na honrosa especialidade de veterinária.
Os legítimos animais, pelo menos, não reclamam e não dizem o que sentem, embora deixem sinais dos sofrimentos, sejam melhor e, merecidamente, tratados do que certos tipos humano.
Os equivocados
profissionais também poderiam seguir a carreira de político partidário, por não
terem vocação para clínica médica - com raras exceções - mas para camelôs de
promessas enganosas.
Aliás, esses que
deixaram a medicina pelo carreirismo político partidário, por ausência total de
vocação para a profissão, além de se julgarem mais sabedores das dores sentidas
pelos doentes, prestam um grande serviço a humanidade: nunca exercitam a arte
de Hipócrates, com diagnósticos confiáveis.
Coitados dos
farsantes disfarçados de seres humano.
TEMOS QUEM SERVE E QUEM SE SERVE...
TEMOS QUEM SERVE E QUEM SE SERVE...
No
Estado da República Federativa do Brasil temos os que de direito e de fato são
servidores(as), estão sempre dispostos(as) a servir, são fraternos(as),
solidários(as)...
Mas,
infelizmente, temos aqueles(as) que se servem, privatizam e usam-no em
interesse próprio...
Numa
audiência no Poder Legislativo, em Maracanaú, fiz esta afirmação...
Um
“sindicalista” não gostou! Por quê?
Porque
ele é um desses que se servem...
O
que afirmamos não é difícil constatarmos. Basta prestar atenção à sua prática
como “governante” e suas postagens no Facebook...
Precisamos
ajudar este elemento a se educar...
Parece
que ele foi “domesticado”... Esta deve ser a explicação porque serve tão bem
aos interesses do Capataz-Mor...
Maracanaú, 09 de agosto
de 2013
Cândido Pinheiro Pereira
Prof. Cândido é
histórico militante de esquerda.
11
DE AGOSTO
É dia do Estudante, da fundação dos
cursos jurídicos no Brasil e Dia do Advogado.
Reverendar quem estuda e aplica seus
conhecimentos na construção de uma sociedade mais justa é preciso!
Nossa homenagem aos estudantes e aos
operadores do Direito!
AS MUDANÇAS JÁ CHEGARAM À MARACANAÚ?
Postado por
Candido Pinheiro Pereira
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AS MUDANÇAS JÁ
CHEGARAM À MARACANAÚ?
Na NOTA DE ESCLARECIMENTO da Associação
Cearense do Ministério Público está escrito:
“É importante ressaltar que o nosso país mudou. E mudou
bastante. Para indignação e revolta dos criminosos e corruptos, nosso país não
investiga tão somente pessoas pobres e descamisadas. A Lei começa a valer para
todos e não apenas para os mais desvalidos, como geralmente ocorria em passado
recente”. (DN, 06/08/2013)
Em Maracanaú, a “revolta dos criminosos e corruptos”
tem custado caro a cidadãos e cidadãs... Ameaças, demissões ilegais, calúnias
são procedimentos corriqueiros dos “donos” da Prefeitura de Maracanaú...
As mudanças
ressaltadas na nota citada já chegaram à Cidade Industrial do Ceará? Como? Por
quê?
Maracanaú/Ce,
09 de agosto de 2013
Cândido
Pinheiro Pereira
Prof.
Cândido é histórico militante de esquerda.
11
DE AGOSTO
É dia do Estudante, da fundação dos
cursos jurídicos no Brasil e Dia do Advogado.
Reverendar quem estuda e aplica seus
conhecimentos na construção de uma sociedade mais justa é preciso!
Nossa homenagem aos estudantes e aos
operadores do Direito!
REFORMA POLÍTICA?
REFORMA POLÍTICA?
Precisamos conhecer mais e melhor o Brasil...
No Brasil primeiro formou-se o Estado e depois a Sociedade...
Lutamos por reforma agrária, mas ainda não temos política
agrária...
O papo do momento é reforma política...
Reformar o que não temos?
A política, que sempre foi excludente, com o Lulismo
zerou...
Resgatar a Política e fazermos Política Democrática é
preciso!
Política se faz, principalmente, em partidos!
Na conjuntura os partidos, especialmente no Ceará, estão
reduzidos a siglas privatizadas a serviço da corrupção, das violências e da
burla da legalidade!
Precisamos construir/reconstruir partidos que seja
expressão de sua história, seu manifesto, seu programa e estatutos!
Omissão
é conivência!
Faça
sua parte!
Cândido
Pinheiro Pereira
Prof.
Cândido é histórico militante de esquerda
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