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NO DIA DO NÃO, DIGA: SIM!

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NO DIA DO NÃO,
DIGA: SIM!

Sexta – 28 de Junho de 2013 – acontecerá o Dia do Não em Maracanaú.
O foco principal do DIA DO NÃO é a super exploração de quem usa e trabalha nos transportes coletivos...
Sendo o evento democrático vamos dizer outros NÃOs e SIMs!

NÃOs:
À corrupção, às violências e à burla da legalidade;
Ao apagão da Política;
À privatização dos partidos, sindicatos, entidades de moradores e de estudantes...
À falta de remédios;
À deficiente assistência de saúde;
Às insuficiências do processo ensino-aprendizagem;
Às omissões/conivências de agentes do ministério público e da justiça com a corrupção, às violências e à burla da legalidade.

SIMs:
Às liberdades, à ética e à transparência;
À tolerância até com os intolerantes;
À paz da justiça do Estado Democrático de Direito;
À ANISTIA para Agamenon, Vânia, Fernando...

Durante certo tempo, os nativos pensavam que aqueles homens diferentes chegaram para ajudar. Não imaginavam que, mais tarde, seriam escravizados e perderiam a terra para eles. 
(Iracema Sales - Diário do Nordeste 07/06/2013)

CONCENTRAÇÃO: 16 horas na Praça do CDL
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Aprender com a História é preciso! Tentemos!

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Ao povo cearense

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Fonte: O POVO

CIDADANIA 24/06/2013

Ao povo cearense

Aqui fala o cidadão. Não fala de quimeras. Fala de uma exigência. De uma necessidade. E de uma urgência. Que deve transformar-se numa vivência. Vivência incontestável, que corresponde a um direito, a um dever, a uma obrigação.

Não estou falando em massa. Falo em povo, cidadãos, cidadãs e autoridades: Governo, nos três poderes. Ao povo brasileiro de todos os rincões deste imenso país continental, dessa nossa bela pátria muito amada, contemplando o Cristo Redentor do Corcovado e o “auri-verde pendão da minha terra, que a brisa do Brasil beija e balança, estandarte que à luz do sol encerra e as promessas divinas da esperança... Tu que, da liberdade após a guerra, foste hasteado dos heróis na lança antes te houvessem roto na batalha, que servires a um povo de mortalha”. (Castro Alves)
Não estou falando em tempo de campanha eleitoral. Mas num momento e em circunstâncias em que a mídia fala de “crise de autoridade”, uma perigosa altercação entre poderes e indicando claramente os destinatários: o primeiro e os primeiros responsáveis. Responsáveis que agravam a crise com expressões tão baixas e execráveis que citá-los, mesmo “entre aspas”, seria identificar-se com eles, subnivelando-se no submundo em que se abismam.

E por isso reage e fala o cidadão: o homem e a mulher, todos e todas, sem exceção. Para lhes recordar e deles exigir comportamento, compostura, respeito, dignidade e educação. Calmamente, dignamente, educadamente, mas exigir mesmo. Porque o povo brasileiro tem o direito sagrado de fazer essa exigência. Esse povo que por séculos vem sendo corrompido por integrantes dessa “elite”, eleita por corrupção, que trata o povo como massa de manobra; que criou, sustentou e ainda sustenta os assim chamados “currais eleitorais”; que destrata, corrompe e avilta o cidadão, a cidadã como se fossem bois, vacas, toda essa indignidade que provoca náusea, vergonha, repúdio e revolta; essa elite – não a do momento - que já chegou a usar de strip tease em campanha eleitoral; que se considera senhora do mundo; que tem o descaramento, ainda a gora, de pretender esvaziar a lei da “Ficha Limpa”, desnaturando em suas cláusulas pétreas a nossa “Magna Charta” e impingir o retorno não à impunidade mas à impunibilidade de corruptos; essa “elite” que ainda hoje tripudia sobre a dignidade humana com a pergunta repugnante - uma afronta! - : “Sabe com quem está falando?!”. Afronta punida como crime em país escandinavo!

Observe-se que aqui não há generalização. Existem certamente políticos íntegros, dedicados ao bem do povo. Senhores e senhoras dignos de admiração, respeito e gratidão. Mas sem retirar uma vírgula à denúncia e ao protesto de que os denunciados são merecedores, importa lembrar a todos que somos cidadãos e cristãos. Oro por eles todos os dias a fim de que sejam dignos do mandato que lhes confiamos.

Mas é preciso ficar bem claro: está na hora de acabar com essas misérias e com seus avatares. Graças ao bom Deus e à boa índole do nosso povo, o Brasil está mudando. Mudando para melhor. Está na hora de lembrar: “Dize-me o que falas, e eu dir-te-ei quem és!”

Dom Manuel Edmilson da Cruz

Bispo emérito de Limoeiro do Norte
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Combate à violência

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FONTE: O POVO
CRIMINALIDADE 24/06/2013

Combate à violência

Uma notícia de combate à violência pouco divulgada na mídia é a Operação Ágata 7, reunindo as Forças Armadas, a Polícia Federal, Polícia Rodoviária e polícias dos estados. Ela teve início em 2011, tendo sido realizada neste mês a sétima edição. O objetivo da Operação é a fiscalização de 16.886 km de fronteiras do Brasil com dez países, para o combate à entrada de drogas e armas, além de outras ilicitudes. Uma operação de guerra à criminalidade, que todos devemos acompanhar e aplaudir. Mas, infelizmente, ela peca por ser pontual, quando a violência disseminada exige operação dessa envergadura 24 horas por dia, todos os dias do ano, por tempo indeterminado.
O Governo Dilma, além dos governos estaduais e dos parlamentares no Congresso Nacional, precisa urgentemente atinar sobre a importância de tornar a Ágata 7 uma operação permanente, ininterrupta, dotando-a de todos os recursos humanos, materiais, e financeiros necessários.
No Ceará, como no Brasil, os números da violência assustam, fazendo-se necessário que o governo Cid invista em inteligência e logística para mapear as áreas críticas de ocorrência de delitos, de venda de drogas e venda ilícita de armas, com treinamento e valorização profissional da tropa, desvendamento das ocorrências e prisão dos delinquentes.
Uma tecnologia importante de combate à violência no Ceará seria a utilização de câmeras, que já existem em muitos cruzamentos de Fortaleza, e que poderiam cobrir toda a cidade, e ser instaladas nos 184 municípios. Com centrais de monitoramento pela Polícia, funcionando 24 horas por dia, todos os dias da semana, elas propiciariam detectar a presença de suspeitos nas vias e o rápido deslocamento de policiais, por motos, para abordagem aos criminosos. Precisamos instalar, urgentemente, um grande “Big Brother” para detectar e alcançar os marginais antes da ação delituosa, com o acompanhamento, em tempo real, das ações pela população, via internet, como acontece no programa televisivo. Os bandidos entrariam em polvorosa, vigiados que estariam pela Polícia e sociedade.
Outras ações urgentes são abrir escolas em tempo integral, inclusive nos fins de semana, nas áreas mais críticas, desenvolvendo-se políticas permanentes e massivas de apoio à juventude, como reforço escolar, atividades artísticas, de esporte, lazer, capacitação profissional e encaminhamento ao mercado de trabalho.

Fátima Vilanova
mfatimavvilanova@gmail.com
Doutora em Sociologia e secretária executiva da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da CNBB 




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Vandalismo de um pastor

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Fonte: Diário do Nordeste 

Vandalismo de um pastor

Publicado em 23/06/2013 - 12:17 por Roberto Moreira | 
Categorias: Política

Debalde tempos entorpecidos pelo histórico ópio esportivo, eclodem mobilizações populares a cada dia no Brasil. Embora, ainda, sem contornos precisos, o movimento parece revelar uma dualidade. Uma dialética traduzida na tensão entre a grande massa pacífica contraposta a pontuais episódios de vandalismo.
Um diálogo que alterna vozes contra a corrupção e em favor de educação de qualidade; contra os gastos com a Copa do Mundo e em favor da eficácia no sistema de saúde; contra a massacrante carga tributária e em favor de mais segurança pública, contra o transporte público deficitário e em favor de políticas urbanas eficientes. Um diálogo ecoado, até o momento, entre muitas flores e poucas balas.
Contudo, enquanto gritavam as ruas, um silêncio ruidoso imperava na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM/CD).
Com contornos precisos e sem diálogo, o silêncio foi orquestrado pelo homem errado no lugar errado. Um homem inapto para pensar políticas públicas, distribuir direitos e compreender a expressão “direitos humanos e minorias”.
Um homem chamado Marco, auxiliado por outro chamado João, representantes legítimos do preconceito forjado em ideologias partidárias inconfessáveis.
Em sessão de quorum duvidoso e intenções antijurídicas, o Poder Público (desautorizado a aliar-se a doutrinas religiosas no Estado laico) aprovou o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 234/2011, visando (des)orientar o exercício profissional dos psicólogos nas questões de orientação sexual.
O malsinado projeto susta a aplicabilidade dos arts. 3º e 4º da Resolução 01/99 do Conselho Federal de Psicologia, regra respaldada pela Organização Mundial da Saúde, que reforça a não patologização da homossexualidade. A equivocada justificativa do projeto da CDHM/CD seria o transbordamento do poder regulamentar do Conselho Federal de Psicologia.
No rol de males passíveis de tratamento psicológico estão distúrbios, transtornos, perturbações e disfunções, como neuroses, paranóias, fobias, inclusive homofobias (que ironia!). A homoafetividade, a homossexualidade ou as práticas homoeróticas não figuram em qualquer lista de doenças porque não constituem doenças, distúrbios, transtornos, perturbações, disfunções, nem perversões, na letra da Resolução do 01/99.
A atribuição de identificar desequilíbrios mentais ou emocionais pertence à comunidade científica e não a pastores ou deputados. O exercício profissional dos psicólogos regula-se pelo Conselho Federal de Psicologia. A Resolução 01/99 tem linha ética humanista, valorizando o bem-estar do indivíduo, bem jurídico protegido constitucionalmente, traduzido na dignidade da pessoa 
humana
. Não há sinal de exorbitância do poder regulamentar no texto da Resolução 01/99.
Aconteceu o que se temia quando da nomeação do presidente da CDHM/CD: o sequestro de direitos humanos de minorias por quem tem o dever funcional de salvaguardá-los. E mais, utilizando a longa manus do poder estatal para manipular psicólogos, que certamente não se farão instrumento de Marco, nem de João.
O não à discriminação, o não aos estigmas e o não às falsas terapêuticas são pilares louváveis a disciplinar a conduta profissional dos psicólogos.
O Supremo Tribunal Federal, como Hermes a decifrar a mensagem sagrada, acolhe a condição homoafetiva como legítima e provida de direitos. O
Estado não deve retroceder.
Que o preconceito do PDC 234/2011 não prospere. Que Marco, João e demais integrantes da CDHM/CD repensem seu papel na democracia brasileira. Em nome do direito de ser e de amar.

Manoela Queiroz Bacelar 
advogada, mestre em Direito

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Ao jovem manifestante

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Fonte: O POVO /Colunas/POLÍTICA

POLÍTICA 22/06/2013

Ao jovem manifestante


Finalmente os organizadores do Movimento Passe Livre (MPL) vieram a público para condenar a violência contra os partidos, que se vê nas manifestações, nas quais muitos dos jovens participantes iniciam a militância política (sim, vocês fazem política).

Esse tipo de intolerância - gente queimando bandeiras de partidos, agredindo seus militantes e os expulsando das passeatas - é o ovo da serpente do fascismo: é preciso que isso seja dito claramente.

O movimento é justo, mas não se pode aceitar tudo o que fazem qualquer um dos participantes, como se fossem crianças mimadas, que não podem ser contrariadas.

E foi devido à hostilidade aos partidos e ao aumento do número de manifestantes que propõem “pautas conservadoras” (como a redução da maioridade penal) que o MPL decidiu suspender novas convocações para novas passeatas.

É certo, pois a pluralidade - que tanto se vê nesses movimentos - tem de valer também para aqueles que optam por se filiar a partidos políticos. Aceitar o contraditório, conviver com as diferenças, deveria ser a bandeira intocável do movimento, senão, o negócio vira Marcha da Família com Deus pela Liberdade. (Aos jovens que nunca ouviram falar disso, sugiro uma googlada).

Ser apartidário não significa ser antipartidário, como bem disseram os representantes do MPL. Criminalizar militantes políticos, a ditadura já o fez muito bem, e todos - creio que até os jovens - sabem onde isso termina. Mas vou repetir: termina em autoritarismo, em fim das liberdade, em censura, em tortura. E foi essa ditadura que as gerações anteriores combateram.

Tudo bem, PT e PCdoB estão hoje no governo, trocaram as ruas pelos gabinetes. Mas foram os militantes do PCdoB que morreram no Araguaia; foram os dirigentes deles que foram covardemente assassinatos na “Chacina da Lapa” (Google, por favor); foram os caras vindos da luta armada (quantos morreram? quantos foram torturados?), que construíram o PT junto com os operários do ABC e continuaram o confronto com ditadura, em passeatas, greves e manifestações (tão grandes quanto as de hoje), que desaguou na luta das Diretas Já - e na democracia. E o fizeram quando isso dava cadeia, tortura e morte, e não apenas balas de borracha e bombas de “efeito moral”.

Estavam nessa perigosa linha de frente as organizações trotskystas, comunistas, democráticas - e gente que não tinha partido, como as bravas mulheres do Movimento Feminino da Anistia. Havia divergência, disputa de palavras de ordem nas passeatas - mas seria impossível passar pela cabeça de alguém cassar o direito do outro de se manifestar.

Pois bem, meus jovens amigos, são esses caras que alguns de vocês violentam hoje, com xingamentos, tomando-lhes as bandeiras que eles levantaram no passado, com risco da própria vida. Foram eles que abriram a picada e deixaram o campo aberto para o espraiamento da democracia, que vocês tanto embelezam com suas reivindicações.

Não é preciso concordar com os velhos militantes, com aqueles filiados a algum partido, mas eles merecem respeito. Sei que a maioria de vocês se horroriza com o comportamento de alguns manifestantes, mas não basta isso, é preciso garantir aos militantes partidários o direito democrático de se expressarem.

Pois se o movimento continuar nessa toada - espremido entre arruaceiros e aprendizes de ditador - a grande vitória que conquistou transformar-se-á em derrota avassaladora.

INCÔMODO
Resolvi escrever essas linhas ao ver o modo como o vereador João Alfredo (Psol) foi tratado por alguns manifestantes no ato de quinta-feira (em frente à Assembleia Legislativa). Foi chamado, em coro, de “oportunista”, cercaram-no, gritavam e não deixavam que argumentasse. Discorde-se de João Alfredo, mas ele é um dos que descrevi acima. A ditadura calou uma geração à força, será que vocês querem continuar o serviço? 

ARRUAÇA
Este jornal acertou em cheio com a manchete de ontem: “Isto é democracia” (com fotos mostrando manifestações pacíficas); “Isto é vandalismo” (com fotos mostrando tais atos).

É preciso deter os vândalos que estão promovendo essas barbaridades Brasil afora. E, mais do isso, identificá-los para saber se são simples arruaceiros ou um segmento fascista organizado, atentando contra a democracia, para depois bater às portas dos quartéis.
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PERIGO DE NOVA DITADURA NO BRASIL?

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PERIGO DE
NOVA DITADURA
NO BRASIL?

Uma leitura científica da estrutura e da conjuntura concluiremos:
Sim! Infelizmente, Sim!
De direita ou de esquerda?
Se superamos a nossa fantasia infantil de transformarmos nossos desejos em realidade, começaremos a ver a realidade...
Tentemos ver a realidade concreta no Ceará e, especialmente, na “cidade industrial” da terra da luz...
A leitura popular é que temos uma ditadura...
O que existe é uma burla da legalidade com omissão/conivência de agentes estatais do Ministério Público e da Justiça!
Quem está operando esta burla da legalidade?
A direita ou a esquerda?
A direita, a esquerda, como a sociedade não são homogêneas...
Temos uma direita autoritária (que chega à tortura...), mas temos uma direita civilizada...
Temos uma esquerda que constrói a ditadura do proletariado e uma esquerda democrática...
Na conjunta, direita e esquerda autoritárias estão unidas!
As forças democráticas e de esquerdas precisamos sem medo, sem ódio e com racionalidade lutarmos contra uma nova ditadura, que seria nazi-fascista-stalinista!
É oportuna e pertinente uma pergunta: De que lado estão os trotequistas?

Maracanaú, 22 de Junho de 2013
Cândido Pereira Pinheiro

Prof. Cândido é histórico militante de esquerda
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MALDADE SEM LIMITE!

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MALDADE SEM LIMITE!


           Demitem concursada por perseguição e deixam para comunicar ato nazi-fascista stalinista no dia do aniversário da vítima...
Seria o presente de aniversário de quem ousa lutar, em Maracanaú, contra a corrupção, as violências e a burla da legalidade!
Sadismo?
É assim que agem os lulistas!
Calar, diante de fatos como este, jamais!
O fato que estamos denunciando / socializando aconteceu no “governo” do capataz-mor...
O governo atual vai seguir a mesma trilha?
O caminho da corrupção, das violências e da burla da legalidade?
É, em protesto, contra fatos como este, que vem ocorrendo aos milhares, no Brasil, patrocinados direta / indiretamente pelo lulismo que, felizmente, as massas estão de volta às ruas...
E, em Maracanaú, vamos continuar omissos e coniventes com a corrupção, as violências e a burla da legalidade?

Omissão é conivência! Faça sua parte!

Maracanaú, 21 de junho de 2013

Cândido Pinheiro Pereira

Prof. Cândido é histórico militante de esquerda
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CEARÁ DE PAZ Convite

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CEARÁ DE PAZ

Convite

Convidamos para a Reunião do “Ceará de Paz” de Junho.
O “Ceará de Paz” reúne-se todo último Domingo do mês.
Neste mês das festas juninas de 2013, do novo despertar democrático brasileiro, a reunião do “Ceará de Paz” terá como público principal uma etnia indígena: os Pitaguarys...
Divulgue! Participe!
O “Ceará de Paz” é uma articulação de Dom Edmilson, coordenação de Erotildes Honório e Secretaria de Agnor Gurgel.
Roberto Monteiro, quando Secretário de Estado do Ceará, era um dos âncoras do “Ceará de Paz”...
Participam, também, do “Ceará de Paz” Graça Quental (Juiza de Direito), Fátima Limaverde (Jornalista), Cláudio Régis Quixadá (Professor), Irmã Leides (Presidente da SOPOEMA), Mardônio Almeida (Advogado), Ricarlos (Presidente do MORHAN), Salete (Professora), Toinho, Luís Leão, Cristina Poeta, Daniel, Itapuitinga... (Militantes do MAP), Pastor Sinval, Vânia Paixão, Fernando Evangelista, Eudes (Fotógrafo), Jânio do MD...

Os cantores Leidy e Damatta estão, também, participando das reuniões do “Ceará de Paz”!

Você também será bem-vindo(a) ao “Ceará de Paz”!
Convidamos, principalmente, quem mora, trabalha e estuda no espaço territorial da Oca dos índios Pitaguarys da Monguba – Pacatuba...
Mas qualquer cidadão(ã), liderança, principalmente indígena será bem-vindo(a)!
As reuniões do “Ceará de Paz” são rodas de conversa em que todos e todas tem voz e voto e tentamos identificar os problemas, causas e orientar, ajudar nas soluções...


Divulgue! Participe!

Dia: 30/06/2013 (Domingo)
Local: Oca dos Índios Pitaguarys, Monguba - Pacatuba
Horário: 14 às 17 horas.

“Portanto, um povo que vota, mas ao mesmo tempo tem ojeriza ao produto
dessa votação e reconhece nos políticos uma ameaça ou um veneno que
macula a pureza de seus anseios, está pregando uma verdadeira antinomia.
Está alargando a perigosa distância entre a política e a sociedade e fazendo
com que esses protestos e reivindicações caiam nessa fenda.

Célio Studart (“O Povo”,20/06/2013)

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Balas de Borracha...

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Protesto Histórico

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"Somos apartidários. Pode confiar!"

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ARTIGO 20/06/2013

"Somos apartidários. Pode confiar!"

Lendo alguns textos e notícias sobre os recentes movimentos virtuais (e também presenciais) de repúdio à violência em Fortaleza, percebi um comportamento constante entre os membros dessas novas associações: a preocupação em negar vínculos com políticos e partidos políticos. Em uma reportagem, o jornalista advertia que, a despeito de algumas acusações, não havia prova alguma do envolvimento de políticos dentro de tal movimento. É uma ressalva curiosa e serve de ponto de partida para a seguinte reflexão.

A atual desmoralização da classe política brasileira nos leva a esse novo quadro de pensamento e atuação popular em que a sociedade, no afã de demonstrar a autenticidade de suas manifestações, repudia a intromissão político-partidária. É válida e oportuna a criação de associações e organizações que não sejam partidárias, que não estejam conectadas às diretrizes ideológicas de um partido.

Mas é temível que esses novos grupos e pessoas cultivem essa não vinculação como preceito moral, acreditando que estão defendendo uma pureza ética, contrária aos enodoados interesses de partidos e políticos. É um discurso perigoso e que distancia a sociedade dos agentes políticos, que são a única instância capaz de executar as reivindicações desses grupos.

Qualquer manifestação ou petição que essas associações realizem não será nunca mais efetiva que o exercício do direito de voto, que é a sublime, porém breve, expressão de nossa democracia. É a delegação que a sociedade faz para que membros da própria sociedade tomem decisões em nome de todos. Daí, nascem os políticos.

Não são seres caídos do céu ou brotados do inferno. Foram escolhidos para agir em nome da coletividade e detém o poder para tal. Afora o voto, são escassas as formas de democracia direta. Ou seja, restam poucos meios para que a sociedade, por si, provoque alguma mudança política que não passe pelo crivo dos agentes políticos (até os projetos de lei de iniciativa popular dependem da aprovação das casas legislativas e da sanção do Poder Executivo).
Portanto, um povo que vota, mas ao mesmo tempo tem ojeriza ao produto dessa votação e reconhece nos políticos uma ameaça ou um veneno que macula a pureza de seus anseios, está pregando uma verdadeira antinomia. Está alargando a perigosa distância entre a política e a sociedade e fazendo com que esses protestos e reivindicações caiam nessa fenda.

Célio Studart
institutopolitizar@gmail.com

Presidente do Instituto Politizar
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A primavera de São João

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ARTIGO 19/06/2013



A primavera de São João


A explosão das ruas, iniciada durante o mês de junho, reflete muitas coisas importantes. Podemos ter várias explicações. Uma das minhas chaves de leitura é que esses movimentos refletem: Primeiro, o experimento de 12 anos de governo petista que apostou de forma linear na organização do capitalismo por meio da dinamização do mercado interno de consumo. Para isso, elegeu como consumidor os miseráveis (com o Programa Bolsa Família) e os pobres (com uma política de aumento real do salário mínimo e pela disponibilidade de crédito fácil para o consumo). Uma política que transformou parte dos miseráveis em pobres, que promoveu a popularidade do governo deixando felizes e ricos alguns setores do mercado.
Segundo, uma política macroeconômica que reduziu a cidadania à condição de consumidor em detrimento do acesso aos direitos e bens culturais. Assim, não promoveu o empoderamento dos indivíduos nem das organizações sociais, mas privatizou a política e cooptou parte da sociedade civil por meios de convênios, repasses de recursos e editais dirigidos que terceirizam as políticas públicas.


Terceiro, uma política linear de mercado que deixou descuidado, até entrar em colapso, o sistema nacional de segurança pública, o sistema nacional de saúde, o sistema de transportes urbano e que se demonstrou incompetente para aproveitar os bons momentos da conjuntura internacional para implantar uma política industrial sólida.


Quarto, uma política de alianças conservadora com os setores mais atrasados da sociedade, fortalecimento do agronegócio e o abandono da defesa de uma política de reforma agrária e de defesa dos povos indígenas. Implantação de uma política de privatização dos portos e aeroportos e o acolhimento de uma copa do mundo de forma desastrosa, que desrespeita direitos humanos, que onera os cofres públicos e na qual o governo se comporta de forma subserviente diante das exigências escabrosas da Fifa.


As vozes e os corpos cidadãos nas ruas se rebelam contra tudo isso, contra a privatização da política, contra a falência do sistema de representação. As multidões vão às ruas para representar a si mesmas, para mostrar seu descontentamento. Trata-se de uma aposta na reinvenção da política. Trata-se de um momento em que o novo surge surpreendendo o mundo, mesmo que, ainda, não seja de forma totalmente definida, e o velho, perplexo e atônito fica apavorado com medo do atestado de invalidez.

Uribam Xavier
uribam@ufc.br

Professor de Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará (UFC)


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Meretrizes felizes e outros deslizes

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Meretrizes felizes e outros deslizes

17 de junho de 2013 -
Autor: Eugenio Bucci




Eu sou feliz sendo prostituta.” Com esse slogan singularíssimo, o Ministério da Saúde cometeu uma de suas gafes mais destrambelhadas. A frase alegre ilustrou um cartaz que foi ao ar pelo site do ministério, com a intenção oficial de estimular o uso de preservativos nas relações sexuais das garotas de programa – uma campanha saudável, por certo, mas um tanto sem pé nem cabeça. O que a camisinha tem a ver com a felicidade da profissional do sexo? Será que enaltecer a autoestima das meretrizes aumenta o índice de sexo seguro? Por fim, é legítimo empregar o dinheiro público para difundir a tese de que a prostituição traz a felicidade?
Não sem motivo, “Época” qualificou de “propaganda enganosa” a investida publicitária do Ministério da Saúde. Quanto ao titular da Pasta, Alexandre Padilha, agiu rápido. Antes mesmo das reações mais negativas, mandou tirar o cartaz do site. Houve demissões, punições, resmungos e, como sempre, o mal-estar se dissipou rapidamente, como as nuvens no céu de inverno. A saúde pública no Brasil segue onde sempre esteve, bem longe da zona do meretrício – para o bem e para o mal. E as perguntas mais graves que o episódio poderia suscitar não foram feitas.
Tratemos de fazê-las. Por que, no Brasil, o Estado acredita que pode ditar o modo de vida dos cidadãos – ou, mais especificamente, das cidadãs? Quem é a administração pública para apregoar ou incensar a alegria interior de garotas de programa – ou de padres, de sargentos, de punks ou de quem quer que seja? Quem é o Estado para prestar serviços de aconselhamento sentimental sobre os caminhos e descaminhos da realização pessoal de cada um?
As respostas não são indolores. Para começar, temos de admitir o seguinte: diante dos excessos permissivos da publicidade oficial no Brasil, falar bem de prostitutas é o de menos. Ou, no mínimo, deveria ser o de menos. A propaganda de governo é um jorro incessante de fortunas, inundando com bilhões de reais o mercado publicitário brasileiro. O objetivo é sempre o mesmo: promover o sorriso fácil dos governantes. O mandamento que essa publicidade maciça vem ensinar é um só: amar o governo acima de todas as coisas. A máquina de propaganda pública tenta provar que são excelentes hospitais degradantes; tenta nos convencer de que aquelas escolas imundas, que humilham as crianças, têm padrão de “primeiro mundo”; e que governam com seriedade aqueles tipos que, no ano seguinte, são condenados por corrupção.
Diante dos excessos permissivos da publicidade oficial no Brasil, falar bem de prostitutas é o de menos
Diante disso, francamente, qual o problema de falar bem das prostitutas? A publicidade oficial não se cansa de idolatrar gente tão pior, tão mais desonesta do que elas, que nós deveríamos até aplaudir o cartaz do Ministério da Saúde. Se dizemos amém para o gasto do Erário na promoção de autoridades que praticam crimes de responsabilidade, por que nos escandalizamos tanto quando um site estatal fala bem de quem aluga o corpo para deleite do freguês?
Eu sou feliz sendo político.” Assim poderiam vir assinadas todas as peças de propaganda de governo – e nenhum de nós iria lá protestar, com pruridos de guardião dos bons costumes.
Do cartaz infeliz do Ministério da Saúde, pode-se dizer que ele entrou no ar pelos motivos errados e saiu do ar por motivos mais errados ainda. Entrou no ar porque alguém no ministério pensou em fazer uma média com a nascente organização sindical das prostitutas – organização que precisa de respeito, não de afagos eleitoreiros. E saiu do ar porque as autoridades cederam a argumentos moralistas, como se toda prostituta fosse necessariamente uma infeliz, uma derrotada.
É claro que as prostitutas também têm direito à felicidade. Algumas até a encontram. Se o nexo entre felicidade e prostituição não é obrigatório, também não é impossível. O cartaz infeliz nunca deveria ter se transformado em peça oficial do ministério, não por motivos demagógicos ou moralistas, mas por um imperativo de ordem democrática: não é papel do Estado dar selo de aprovação ou de reprovação a nenhum modo de vida. Se as cidadãs são virgens ou devassas profissionais, isso não é da conta do governo.
Mas esse argumento jamais será aceito pela escola da multibilionária propaganda governamental. Ela acredita que pode e deve induzir na sociedade comportamentos ideológicos, partidários, fiscais e até mesmo sexuais. O cartaz da prostituta exultante é só mais um caso, só mais um entre milhares de outros. Dentro da história imoral da propaganda de governo no Brasil, a parte mais limpa são as meretrizes. Felizes ou infelizes.


Fonte: revista “Época”
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VAIAR DILMA?

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 VAIAR DILMA?


Fortaleza vaiou o sol
Vaiou Cid
No ato do “Dia de Santo Antônio” de 2013
Do “Fortaleza apavorada”
Fortaleza, que contra tudo e contra todos,
Elegeu Maria Prefeita
Que derrotou duas vezes o Lulismo
Uma quando elegeu Luizianne
Derrotando Inácio
Outra quando derrotando o poste do Lulismo
Elegeu prefeito Roberto Cláudio
A capital da terra da luz
Precisa vaiar Dilma

Não a presidente
Não a mulher
Que lutou contra a ditadura

Mas a Dilma do Lulismo
Do Lulismo
que não fez a reforma agrária
e sequer trouxe
a água do São Francisco
para mitigar a sede dos (as) sertanejos (as)
afilhado (as) do
Padim Cícero


Maracanaú. 18 de Junho de 2013
Cândido Pereira Pinheiro

Prof. Cândido é membro da SOPOEMA
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