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Convite

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LEIA:

Sétimo Dia

Convite

Convidamos para a Missa do Sétimo dia de Jânio das Imagens...
Domingo: 20/07/2014
19 horas
Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Avenida III, Conj. Jereissati I Maracanaú- CE




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Hospital Oftalmológico de Sorocaba - SP

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O  jornal da rede globo mostrou uma reportagem sobre o hospital dos olhos de Sorocaba. Esse hospital é sem fins lucrativos. Ele é conveniado com o SUS, e tem capacidade para realizar cerca de 300 (trezentos) transplantes de córneas por mês, pois há um estoque de córneas suficiente para a realização dos mesmos. 

Entretanto, esse hospital está realizando somente cerca de 120 (cento e vinte) transplantes por mês, devido a falta de pacientes. As córneas não utilizadas estão sendo jogadas fora por passarem do tempo de utilização e validade!
Repassando de mão em mão este e-mail poderá cair na mão de alguém que conheça uma pessoa que está a espera de córneas. Ela pode entrar em contato com o Hospital Oftalmológico de Sorocaba - SP e se curar! 
> TELEFONE -              
>(15) 3212-7009             > (15) 3212-7009  
(15) 3212-7009            > (15) 3212-7009  
(15) 3212-7009            > (15) 3212-7009  
(15) 3212-7009            > (15) 3212-7009  
(15) 3212-7009            > (15) 3212-7009  
(15) 3212-7009            > (15) 3212-7009    
(15) 3212-7009              (15) 3212-7009 
  
> - DE 2ª A 6ª FEIRA

Atenciosamente,

Dr. Eduardo Bezerra -médico 


POR FAVOR, REPASSEM ESTE E-MAIL. VOCÊ PODE NÃO ESTAR PRECISANDO, MAS SEMPRE HÁ ALGUÉM NECESSITANDO. 
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1964: cenas e consequências (2)

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FONTE: JORNAL O POVO
OPINIÃO

ARTIGO 03/06/2014 

1964: cenas e consequências (2)

A experiência da ditadura civil-militar brasileira representa 1/3 da minha história pessoal e foi, radicalmente, contemporânea das epifanias de minha juventude, tendo por centro a vida universitária e a única militância partidária. O período da ditadura vai, grosso modo, de 1964 a 1985, o curso de Medicina, de 1969 a 1975 e a vinculação à juventude comunista do PCB, de 1967 a 1977.


Lembro que o desenrolar do milagre econômico, permissão para as classes médias urbanas brasileiras adquirirem televisão e irem a Miami pelo crediário, ocorreu simultânea com as torturas nos porões. Sobretudo lembro que certo gosto romântico pela grandeza precisava conviver com estranho cotidiano: um reitor da UFRJ, quando perguntado sobre o modo dos soldados entrarem no campus, respondera “só por meio do vestibular, general”, enquanto eu via, na UFC, o temor reverencial do “meu filho, esta revista que você quer lançar, até o CPOR já sabe”. O que o CPOR tinha a ver com tais censuras, que tecnologia dispunha para saber o que era apenas uma intenção comunicada ali ao diretor?


E os porres de tristeza quando, nas festinhas produzidas fora do campus, para fazer fundo financeiro que remunerasse os advogados dos presos políticos, cada vez acorriam menos frequentadores e sobrava mais caipirinha, enquanto cada vez mais crescia o número dos prisioneiros, órfãos de qualquer direito. Sobrava um niilismo desesperado que levou muitos para a dependência química, outros para a adesão a igrejas e cultos da nova era, ainda outros para as ações guerrilheiras. E eu ficando sozinho com minha estranha lucidez, marginal entre marginais.


Mas amei, casei, tive meus três filhos, bacharelei-me, optei pela psiquiatria como especialidade clínica e pela saúde coletiva como ordenadora da minha práxis de professor e pesquisador. No limite da loucura humana foi possível ser feliz, a despeito dos sequestradores de esperança, que ainda nos rondam, estimulando desamparos, desesperos e violências para concentrar riqueza e poder.



Jackson Sampaio

jose.sampaio@uece.br
Professor titular em Saúde Pública e reitor da Uece
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O BO. DA CLÁUDIA

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O BO. DA CLÁUDIA

O assassinato do estudante Edson Luis no Restaurante do Calabouço, no Rio, foi motivação para mobilizações em todo o país contra ditadura de 64, culminando com a passeata dos cem mil...
O assassinato, sob tortura, do Jornalista Vlademir Herzog no Doi-Codi, em São Paulo, proporcionou articulações que apressaram o fim da ditadura de 64...
O B.O. da Cláudia é instrumento pedagógico que pode nos ajudar, e muito, no resgate da Política e no fazer Política Democrática, em Maracanaú...

VAMOS LER O BO.:

Boletim de Ocorrência nº 204 – 4895 / 2014
Natureza do Fato: AMEAÇA
Nome: REGINA CLAUDIA SILVA DE OLIVEIRA
Histórico: A vítima compareceu nesta Delegacia e afirmou o que adiante se segue: QUE, inicialmente é membro do Conselho de Segurança Alimentar de Maracanaú – CONSEA; QUE, hoje, por volta das 15h0min, encontrava-se na reunião do CONSEA, que ocorria no endereço acima citado, quando questionou o fato do senhor ------------, representante da Secretaria de Meio Ambiente de Maracanaú, ter retirado da questão de prioridade o tema relativo ao CONTROLE SOCIAL DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS – PAA, do Governo Federal; QUE, diante de tal questionamento, o senhor ---------------------, que ali encontrava-se representando a Secretaria do Desenvolvimento Econômico de Maracanaú, passou a gritar com a declarante, inclusive lhe ameaçando retirar do CONSEA; QUE, em seguida, ---------------- aproximou-se da declarante, bateu em seu ombro e disse: “OLHA, VOCÊ NÃO ME CONECE NÃO. TOME CUIDADO”; QUE, entendeu aquelas palavras como uma ameaça; QUE, diante do descontrole de ------------------, a senhora FRANCISCA MOREIRA sentiu-se constrangida  e amedrontada e pediu que seu nome fosse retirado da Comissão Temática. E nada mais disse. \\\\\\\\

Reflita! Contextualize! Comente! Divulgue!

NOSSO COMENTÁRIO:

“Este B.O. constitui uma prova do que temos tido e escrito...
Que não temos transparência, nem controle social... Quem ousa expressar o direito de pensamento é perseguido (a), ameaçado (a) (caso da Cláudia), demitido (a) (Sindicalista Agamenon, Vânia, Fernando...), assassinado (Almir Dutra), caluniado (a) (Mardônio, Vianney, Prof. Cândido)...
Nossos conselhos são um ‘faz-de-conta', os partidos estão reduzidos a siglas privatizadas...
Sem medo, sem ódio e com racionalidade precisamos construir/reconstruir a unidade e luta, organização, conscientização de todos e todas e resgatarmos a Política e fazermos Política Democrática...
Omissão é conivência com corrupção e violências...
Que cada uma e cada um faça sua parte...”


Maracanaú, Junho de 2014
Cândido Pinheiro Pereira
Prof.: Cândido é Militante do “Ceará de Paz”,

do MAP e da Comissão de Organização do INCLUISCI
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Estudar o SUS é preciso!

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Estudar o SUS é preciso!

CONVITE

Convidamos a todos e a todas para “Sábados de estudos” que pretendemos iniciar com o SUS...
No estudo sobre o SUS usaremos, principalmente, os fascículos do “Promoção da Equidade no SUS” da Universidade Aberta do Nordeste, da Fundação Demócrito Rocha...

DIVULGUE! PARTICIPE!
Trabalhamos a inclusão!

Qualquer um, qualquer uma será bem-vindo(a)!

Dia: Sábados
Hora: 14 às 17:00 horas
Local: Sede do INCLUISCI, Rua: 4, N° 226
Conj. Jereissati I – Maracanaú (Em frente à Casa dos Conselhos).

LIÇÃO A SER APRENDIDA
“Parecem de hoje as palavras do teatrólogo alemão Bertolt Brecht, ideal para nos deparar contra o que é violento, arbitrário e desumano:
“Nós vos pedimos com insistências: nunca digam “isso é natural” Diante dos acontecimentos de cada dia, numa época em que a arbitrariedade tem força de lei, em que se desumaniza... Não digam nunca – “isso é natural” – a fim de que nada seja imutável.” Quanto ao Brasil atual, tem muita gente falando em mudar voltando ao passado. É mudar para pior.

VAMOS LUTAR
Cabe a nós, que não podemos continuar aceitando passivamente e covardemente as agressões que nos fazem todos os governos, inclusive estaduais e municipais, darmos um basta em tanta exploração.
SEGUNDO TEMPO
Precisamos reagir ao péssimo serviço de saúde, à insegurança, à educação que não ensina coisa alguma, aos impostos escorchantes e de retorno zero. Sem violência, porém com altivez. Nada de baixar a cabeça, por que ninguém é mais do que nós.”
(Neno Cavalcante, É...
DN, 03/05/2014).


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Lula 100% político

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Fonte: jornal O POVO

ARTIGO 18/05/2014

Lula 100% político


André Haguette
haguette@superig.com.br
Sociólogo e professor da UFC

Vi o título deste artigo na manchete de um jornal, título que me pareceu uma excelente definição do ex-presidente Lula hoje em dia. Lula ocupa um lugar de destaque na vida e política brasileira desde o final dos anos 70 do século passado, quando, dirigente sindical, iniciou o que foi chamado de “sindicalismo de resultado”, passou a lutar pelo fim da ditadura, criou o partido dos trabalhadores e candidatou-se à presidência da República. Naquele momento, cientistas sociais e grande parte da imprensa política descreviam-no como um líder carismático, isto é, como um líder que, por possuir um dom interior ímpar, atraí seguidores e, portanto, renova e abre caminhos. Parece-me que o epiteto carismático para definir Lula está sendo gradativamente substituído pelo adjetivo pragmático, destacando a habilidade política de Lula e não mais uma áurea pessoal que pressiona a adesão das pessoas. 

Cada vez mais Lula passa a ser descrito como possuidor de uma intuição política, esta sim, ímpar que o faz ser, agir e pensar de acordo com as circunstâncias, guiado pela busca do poder pelo poder, como quase todos os políticos. Enfim, Lula 100% político.

Essa nova percepção torna Lula mais vulnerável, menos distinto e distinguível entre outros chefes políticos. Lula passa a ser visto não como uma grande liderança capaz de indicar novos caminhos, fazer grandes mudanças e levar o eleitorado ao paraíso, mas como chefe de um partido que quer se manter no poder a todo custo, compartilhando, portanto, a ambição de todos os partidos: conquistar e manter-se no poder para seu benefício e glória.

É possível que no passado tivesse havido uma idealização do líder nascente e certa idolatria de atos não tão raros interpretados como proezas. Afinal de conta, quem vai negar a importância do chefe sindical e criador do PT na derrubada no regime militar? Mas, em contrapartida, como, possuído por tamanho carisma, um líder chega a perder três eleições seguidas? Não terá sido vitoriosa a quinta campanha eleitoral, não tanto por um dom inexplicável, mas pela outorga do oportuno e positivo Bolsa Família? O epiteto “pragmático” passou a qualificar Lula quando os mesmos cientistas sociais e jornalistas perceberam que ele se colocava acima do PT e passava a fabricar uma nova variante política, o lulismo, que implica numa “realpolitics”, num “pacto conservador”, segundo André Singer.

Os princípios e os discursos de Lula veem mudando. “Os trezentos picaretas do Congresso” passaram a ser aliados e a ocupar ministérios e cargos nas mesas do parlamento. O socialista petista, que foi obrigado a tornar pública uma Carta ao Povo Brasileiro para se eleger, passou a declarar que nunca fora socialista. De arauto da ética com o PT passou a defender os aloprados e a fazer pouco do julgamento do mensalão. 

Lula não para de adaptar seus discursos a novas situações, refugiar-se no silêncio quando melhor lhe convier, criticar ou defender a política econômica de Dilma, desvencilhar-se de amigos ou fazer novas amizades. Talvez o brasileiro esteja a descobrir que o carisma de Lula consiste em ser político 100% de acordo com a velha cultura política brasileira.
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Lições do rebelde esquecido

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Fonte: jornal O POVO

ARTIGO 18/05/2014

Lições do rebelde esquecido




Cláudio Ferreira Lima
claudiofl@secrel.com.br
Economista

Ronaldo Conde de Aguiar intitula a biografia que fez de Manoel Bonfim (1868-1932), lançada em 2000 pela Topbooks, de O Rebelde esquecido. Mas por que rebelde esquecido? 

Manoel Bonfim é um dos mais injustiçados intérpretes do Brasil. Nunca se prendeu aos padrões geralmente aceitos. Livre pensador, sem as peias dos cânones acadêmicos e dos humores dos donos do poder, incomodava com sua crítica mordaz, porém necessária à construção de uma sociedade justa e solidária. Era, como na definição de Milton Santos, um intelectual verdadeiro, que existe para criar o desconforto, pois este é o seu papel. E assim prestou bons serviços ao país.

O maciço central da sua obra, que se desenvolveu entre o fim do Império e a consolidação da República, compõe-se, segundo Antonio Candido (Radicalismos, palestra no Instituto de Estudos Avançados – IEA, em 28/9/1988), de A América Latina (1905), O Brasil na América (1929), O Brasil na História e o O Brasil Nação, ambas de 1931.

Com suas posições sempre firmes e irreverentes ante as certezas do seu tempo, contrariava respeitáveis figuras da nossa intelectualidade. Por exemplo: discordava com toda a veemência do pensamento corrente de que o atraso irremediável da América Latina e do Brasil devia-se às raças inferiores ou misturadas e à inclemência do clima tropical, não nos restando outra saída senão nos ajoelhar passivamente diante dos povos superiores. Para ele, o atraso, que não tinha nada de irremediável, devia-se, isto sim, ao parasitismo colonial e à visão tacanha das elites locais, que comandavam a sociedade em proveito dos seus próprios e exclusivos interesses.

Segundo Conde de Aguiar, a súmula do pensamento de Manoel Bonfim encontra-se em O Brasil Nação, obra de maturidade escrita no leito de doente terminal de câncer. Nela, insurgia-se ele, entre outras coisas, contra o analfabetismo, que fazia do Brasil uma democracia com 90% de indivíduos sem voz nem voto. Mas como tornar o ensino popular e massivo? Como fazer com que as elites abandonassem a visão tacanha que impedia esse avanço? Então, chegava-se ao impasse, e assim não havia como divisar os destinos desta pátria nos planos da normalidade. (O Brasil Nação – Realidade da Soberania Nacional. Rio de Janeiro: Topbooks, 1996).

Os “homens das classes dirigentes”, conforme Manoel Bonfim, “não suportam que as coisas mudem em torno deles. Adotam as ideias, aceitam as palavras, mas não podem aclimatar-se às coisas que essas palavras designam” (América Latina – Males de Origem. Rio de Janeiro: Topbooks, 2005, p. 177).

Enquanto isso, há políticos ousados... de ideias, radicais, e até revolucionários; mas, obedecendo a uma necessidade íntima de organização afetiva, acham sempre o meio de explicar que não querem ser mais que conservadores. E de fato é o que eles são (op. cit., p. 178).

Enfim, raros, raríssimos mesmo são os rebeldes que, a exemplo de Manoel Bonfim, arriscam o pescoço pelas grandes causas nacionais. E como o país está precisando deles!
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CEARÁ DE PAZ - Convite

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CEARÁ DE PAZ
Convite
“Ceará de Paz/MAP”, convidamos para a reunião de maio.

Divulgue! Participe!

O MCP é uma articulação de Dom Edmilson e tem a Coordenação de Erotilde Honório e Secretaria de Agnor Gurgel.
Quando Secretário de Estado, no Ceará, Roberto Monteiro era um dos âncoras do “Ceará de Paz”...
O MAP foi fundado por Zequinha do Pirambu e trabalha a consciência de direitos, organização, mobilização e unidade e luta de todos e todas que lutam por uma sociedade mais justa...
“Ceará de Paz/MAP” trabalhamos a desconstrução da cultura das violências e a construção de uma cultura de paz...
O nosso convite é dirigido, principalmente, a todos e todas que moram, trabalham, estudam na “Cidade Nova”, especialmente às lideranças...


Trabalhamos a inclusão!
Você será bem vindo(a)!

Na abertura e encerramento contaremos com a participação de Lady e Damatta!
Local: Escola Estatal Municipal Durval Aires (Cidade Nova, Pajuçara, Maracanaú).
Dia: 25/05/2014
Horário: 14 às 17 horas

        

“Quem anda nos trilhos
é trem de ferro, sou água
que corre entre as pedras:
liberdade caça jeito.”

(Manoel de Barros)


Frase transcrita de camisa do SUPREMA
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GOVERNOS E DROGAS

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GOVERNOS E DROGAS

Drogas fascinam, iludem...
Governos, também!
Firmo Camurça, eleito prefeito de Maracanaú, em Outubro de 2012, escreveu:

“O combate às drogas como política essencial.”
 (O povo, 06/05/2014).
NO TEXTO PODEMOS LER:            

v  O governo municipal de Maracanaú adotou, como um dos seus eixos prioritários, a prevenção e o combate ao uso de drogas ao, em Junho de 2013, implantar o programa “Crack, é possível vencer”. Uma política pública do Governo Federal, em parceria com estados e municípios que visa desenvolver ações articuladas em três eixos: Prevenção, Cuidado e Autoridade (Enfrentamento ao tráfico).
v  Em menos de um ano, Maracanaú já comemora importantes conquistas por meio desse programa. Em 2013, criamos o comitê Local de Gestão do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, formado por 21 profissionais de diversas áreas de atuação, como saúde, educação, esporte, assistência social, cultura e segurança.
v  No primeiro trimestre de 2014, qualificamos os profissionais de saúde e da assistência social do Município para atuarem em ações de prevenção e de educação junto às comunidades.
v  Recentemente, também cadastramos e mobilizamos as comunidade terapêuticas da cidade para garantirmos leitos para internação, nos casos mais graves de dependência química.
v  Mais um passo importante será dado com a construção da Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil, no bairro Novo Maracanaú, que o governo Federal já liberou R$ 500 mil.. Na Unidade serão proporcionados aos internos a inclusão produtiva e o resgate familiar.

Destaquemos do último parágrafo:
“Na certeza que o poder público e a população de Maracanaú juntos, poderão vencer esse desafio.”
O enfrentamento da problemática das drogas, lícitas e ilícitas, pode e deve unir a todos e a todas...
Mas só teremos êxito se resgatarmos a Política e fizermos Política Democrática...
No destaque encontramos a expressão “Poder Público”, numa referência ao Estado... O estado brasileiro, principalmente a Prefeitura de Maracanaú, é público?
Para vencer este e outros desafios precisamos tentar superar as ilusões, o clientelismo, o patrimonialismo, o populismo...
Se o povo de Maracanaú, unido, organizado, consciente, mobilizado por suas lideranças, não fizer a sua parte, acontecerá com o programa “Crack, é possível vencer”, o que aconteceu com o “programa dos banheiros!”
Que cada uma e cada um faça sua parte!
Sem transparência e controle social haverá corrupção!
Firmo terminou seu texto com uma promessa:
“Em breve, novas ações...”
Nós aproveitamos o fechamento do nosso panfleto para fazer uma pergunta, pergunta dirigida, principalmente, às lideranças:
O comitê local de gestão do plano integrado de enfrentamento ao Crack e outras drogas, criado em 2013, está funcionando ou é um faz-de-conta como estão sendo os nosso conselhos, os nossos partidos, os nossos vereadores e vereadoras, as nossas entidades sindicais, as nossas entidades de moradores e moradoras, as nossas entidades de estudantes?

                                                 Maracanaú, 17/05/2014                           
Cândido Pinheiro Pereira
Prof. Cândido é militante do “Ceará de Paz” e do

MAP e da Comissão de Organização do INCLUISCI.
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RESISTIR É PRECISO

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fonte: caderno 3
diário do nordeste

COLUNA
Ferreira Gullar
contato@diariodonordeste.com.br
02.03.2014


RESISTIR É PRECISO

Fui ao CCBB aqui no Rio para ver a exposição "Resistir é preciso...", organizada pelo Ministério da Cultura e Instituto Vladimir Herzog, uma das diversas manifestações que assinalam os 50 anos do golpe militar que, em 1964, depôs o presidente João Goulart. Tais manifestações parecem demonstrar o repúdio da sociedade brasileira àquele regime e a todo e qualquer regime que pretenda cercear a liberdade dos cidadãos.
A exposição é bem montada com fotos, desenhos, pintura e pensamentos que expressaram a resistência à ditadura militar. Mas se sente falta de referência a personalidades e atividades que desempenharam importante papel na luta de resistência ao regime autoritário.
Lembrei-me, por exemplo do show "Opinião", escrito por Oduvaldo Vianna Filho, Armando Costa e Paulo Pontes, dirigido por Augusto Boal e interpretado por Nara Leão, Zé Kéti e João do Vale.
Esse show foi a primeira manifestação de resistência ao regime militar, pois estreou no dia 11 de dezembro de 1964, isto é, oito meses após o golpe. O público se sentiu expressado naquele espetáculo, sem nenhuma dúvida, tanto assim que o teatro lotava com um mês de antecedência. Por que não há qualquer menção a ele na exposição?
Após esse show, o mesmo grupo teatral montou "Liberdade, Liberdade" escrito por Millôr Fernandes e Flávio Rangel, que também o dirigiu. De novo, casa cheia. Os militares, sentindo-se criticados, tentaram tirar a peça de cartaz, provocando um conflito, com homens armados (como se viu depois) a vaiar o espetáculo e acusá-lo de comunista. Era, sem dúvida, uma denúncia do autoritarismo do regime. No entanto, não há qualquer referência a ele na exposição do CCBB.
Como também não há referência à peça "Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come", outro sucesso de bilheteria que criticava a ditadura. A ideia de escrevê-la foi do Vianninha, temeroso da censura que acabara de proibir o "O Berço do Herói", de Dias Gomes, dirigido pelo Abujamra. Para burlar os censores, devíamos escrever uma obra-prima, do ponto de vista teatral e literário. Foi o que se tentou fazer.
A peça passou na censura e ganhou todos os prêmios do teatro brasileiro naquele ano de 1966. Há alguma referência a ela na mostra do CCBB? Não, nenhuma. Como também não há referência a "Arena Canta Zumbi", de Gianfrancesco Guarnieri, nem aos demais espetáculos montados por outros grupos de São Paulo, do Rio e de outras capitais brasileiras.
Os organizadores dessa exposição parecem ignorar o papel desempenhado pelo teatro brasileiro na luta contra a ditadura. E a Passeata dos Cem Mil? Há dela apenas uma foto ali. Nenhuma alusão ao fato de que foi realizada graças à atuação da classe teatral, com o apoio logístico do Partido Comunista Brasileiro.
Mas não é só isso. Ênio Silveira, desde 1965, editou uma revista chamada Civilização Brasileira (que depois se chamou Encontros com a Civilização Brasileira), que publicava ensaios, artigos, poemas, entrevistas, reportagens, denunciando os abusos do governo militar e analisando os fatores que o determinaram. Essa revista foi editada durante 15 anos, resultando na prisão de seu editor. Não há menção a ela na exposição "Resistir É Preciso...".
Sem dúvida alguma, ao se falar do regime autoritário, não se pode esquecer aqueles militantes que escolheram a luta armada como o caminho correto para combatê-lo. Nem todos concordavam com isso, e pode-se dizer que essa era opinião da maioria das pessoas engajadas na luta, e com razão, pois era um equívoco. Não obstante, quem se dispôs a essa aventura demonstrou coragem e desprendimento.
A exposição faz referência a eles e particularmente aos que foram mortos pela repressão. Está certo. O que não está certo é não fazer qualquer referência àqueles que, optando pela luta pacífica, foram igualmente presos, torturados e mortos. Basta dizer que, de 1972 a 1974, um terço do Comitê Central do PCB foi assassinado, mas a exposição, se não me engano, não alude a eles.
Lula, porém, aparece ali como um exemplo de resistente. Está certo, mas por que não aparecem outros líderes como Fernando Henrique, José Serra, Miguel Arraes e tantos outros? Deve ter havido alguma razão para isso, mas não sei qual seria.


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ME ENGANA QUE EU GOSTO

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FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
CADERNO 3
23/02/14
COLUNA
FERREIRA GULLAR

ME ENGANA QUE EU GOSTO
A tentativa de desmoralizar a decisão do Supremo Tribunal Federal, que condenou os responsáveis pelo mensalão, começou com uma falsa indignação e está se tornando molecagem.
Não pode ser qualificada de outro modo a atitude do vice-presidente da Câmara, que na sessão solene de abertura do ano legislativo fazia ostensivamente gestos de provocação contra o presidente da suprema corte de Justiça do país.
Sentado ao lado do ministro Joaquim Barbosa, repetia o gesto de José Dirceu e Genoino, quando, ao serem presos, fizeram-se de vítimas de uma descriminação política.
Se tais gestos, naquele momento, eram apenas uma descarada farsa, repetidos agora não passam de um desrespeito ao Supremo e ao próprio Congresso Nacional.
Esse desespero dos petistas é compreensível, ainda que inaceitável. É compreensível porque o mensalão pôs a nu o que efetivamente é agora o PT, partido criado para supostamente restaurar a ética na política brasileira. A verdade é que esse partido nunca foi isso. Fingiu ser, e desse modo ganhou a adesão de algumas personalidades destacadas da vida intelectual brasileira.
Essas personalidades deram respaldo à jovem agremiação, cujo principal líder era um operário. Ninguém imaginaria que esse mesmo líder viria, mais tarde, chegado ao poder, aliar-se ao que há de pior na política nacional.
Em consequência disso, aquelas personalidades, decepcionadas, deixaram o partido, sendo que algumas delas chegaram a denunciar o logro de que foram vítimas. Mas Lula e sua turma seguiram em frente, porque seu objetivo, após chegar ao poder, é nunca mais sair dele. E daí, entre falcatruas, o mensalão.
Como já disse aqui, o mensalão foi o modo encontrado por Lula de conseguir o apoio dos pequenos partidos sem lhes dar ministérios e empresas estatais, que reservou, na quase totalidade, para o próprio PT, onde empregou seus partidário aos milhares e usou das verbas como quis. Nesse projeto, estava implícito o uso do dinheiro público em função dos interesses do governo.
Logo ficou evidente que partido era aquele e quais seus reais objetivos. Já a vitória de Lula à Presidência da República deveu-se à mudança drástica em sua pregação de candidato.
No governo, abriu os cofres do BNDES a grandes empresas privadas, ao mesmo tempo que se apropriava dos programas sociais, criados pelo ex-presidente Fernando Henrique.
Conforme afirmou recentemente um economista, o dinheiro dado aos empresários foi muitas vezes superior ao destinado ao Bolsa Família, isso sem contar que os empréstimos eram feitos a juros abaixo do mercado, o que permitiu aos empresários aplicar o capital, que não investiram em suas empresas, e assim ampliá-lo, graças aos altos juros do mercado financeiro.
Me engana que eu gosto

Tudo isso mostra que do PT surgido em 1980 não restou quase nada. O mensalão não foi inventado por ninguém e, sim, atestado e comprovado por documentos, depoimentos e investigações, levados a cabo pelos órgãos policiais e judiciais.
O julgamento desse processo foi feito publicamente, transmitido pela televisão. Cada ministro manifestou sua opinião, suas concordâncias e discordâncias, do que resultou a condenação da maioria dos acusados.
Entende-se que, para um partido que está no poder há 11 anos e nele pretende se perpetuar, tais condenações pegam muito mal, já que os condenados são gente de sua cúpula. Como explicar, num ano de eleições, que altas figuras do partido tenham sido condenadas pelo Supremo Tribunal de Justiça?
Como explicar que Henrique Pizzolato, nomeado por Lula diretor do Banco do Brasil, tenha falsificado o passaporte do irmão morto para fugir do País?
Ele era membro destacado do PT, tendo sido até candidato do partido ao governo do Paraná.
Impossível explicar aos eleitores tanto vexame e tantas falcatruas. E, sobretudo, impossível negá-las se foram comprovadas e punidas pela mais alta corte de Justiça do país.
Não há outra saída para os petistas senão afirmar que se trata de uma farsa, montada pelos ministros do Supremo.
Mas como admitir isso se, dos 11 ministros, nove foram nomeados por Lula e Dilma? O PT só engana mesmo quem quer ser enganado. E valerioduto mineiro? É esperar para ver.


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TODOS E TODAS SOMOS CIDADÃOS(ÃS)?

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TODOS E TODAS SOMOS CIDADÃOS (ÃS)


Autor Inonimado

Cidadão(ã) é termos direitos e deveres. Temos? Na Lei!
As leis (Constituição de 1988, SUS, SUAS, ECA, Estatuto do idoso, Maria da Penha...) nos assegura direitos, mas agentes estatais e governantes burlando a legalidade nos negam direitos que conquistamos com lutas e até com revoluções...
Sim, lutas e revoluções!
Jornada de 8 horas, férias, 13º, voto, meia estudantil... conseguimos com lutas! Lutas que custaram prisões e até assassinatos!
A Revolução Gloriosa (Inglaterra, 1689), A Americana (1776), a Russa (1917) e a derrota do Nazi-Fascismo (1945), abriram caminho para que, em 1948, surgisse a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU.
Direitos humanos é direito de bandidos? Porquê?
No Brasil, em 1964, tivemos um golpe de Estado com o objetivo de evitar a universalização da cidadania...
Derrotamos a ditadura, construímos a constituição de 1988, o SUS, o SUAS, o ECA, a Maria da Penha...
Falta a reforma agrária, ferrovias, hidrovias...
Com o apagão na Política, os partidos reduzidos a siglas privatizadas, a nossa Democracia, com a corrupção, as violências e a burla da legalidade, está reduzida a uma Cleptocracia!
Superarmos o apagão na Política, fazermos Política Democrática e resgatarmos a nossa Democracia é preciso e possível!
Que cada uma e cada um faça sua parte! Viva a Democracia! Ditadura, nunca mais!
Há leis que tem como objetivo a cidadania de todos e de todas. É o caso da Constituição de 1988, do ECA, do Estatuto do Idoso, SUS, SUAS...
Há leis que tem como objetivo manter privilégios. É o caso das constituições brasileiras de 1937, 1967, 1969...
Ruim com lei, pior sem lei!
No Brasil, além de leis que garantem privilégios, temos a burla da legalidade!
Burla da Legalidade?
Agentes estatais e governamentais, principalmente operadores(as) do direito (juízes, promotores, delegados...) não cumprem o que as leis determinam... São exemplos da burla da legalidade:
·      Vendas de sentença (Usucapião do “Campo de Diamantino”);
·      Falsificação de Licitação;
·      Superfaturamento;
·      Venda de siglas partidárias;
·      Desvio de recursos da previdência;
·      Desvio de remédios e recursos do SUS;
·      Desvio de recursos dos SUAS;
·      Desvio de recursos de entidades sindicais, de moradores, estudantis, de partidos políticos;
·      Desvio de recursos do FUNDEB, das escolas, das creches...
·      Desvio de recursos da merenda escolar;
·      Privatização do Estado (Prefeitura, Poder Legislativo, Poder Judiciário...);
·      Privatização de sigla partidária, de sindicato...
Ser cidadão(ã) é preciso e possível! Tentemos! Como?
Estudando, procurando conhecer nossos direitos e lutando!
Lutando, sem medo, sem ódio, com racionalidade e sem violência!
Sem violência!


Fevereiro de 2014
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