125x125 Ads

DESTAQUE DA SEMANA - 01

DESTAQUE DA
SEMANA - 01

Durante meses dos anos de 2008 e 2009 participamos, semanalmente, do Programa Cantando prá Vida! – Rádio Pitaguary / AM 1340. O programa tem a apresentação de Miguel Neto e conta com a participação do Pe. Luiz Furtado e da pastoral da comunicação. O programa vai ao ar todos os domingos a partir das 06 horas.
Nossa participação era no quadro “Destaque da Semana”.
Imposições de ordem conjunturais / estruturais da Cidade Industrial do Ceará determinaram a nossa exclusão do “programa do Miguel Neto”...
Tentaremos continuar fazendo o quadro “Destaque da Semana”.
Nossa penúltima participação foi no domingo (05.07.2009) de Crato onde estávamos participando do XXIX Encontro Centro-Sul do Ceará de Alcoólicos Anônimos.
Faremos através de panfletos e dos blogs http://candido-reflexoes.blogspot.com e http://maracanau-reflexivo.blogspot.com.
O destaque da semana de 26/07 a 02/08 de 2009 são artigos publicados no jornal “O Povo” – Fortaleza 02/08/2009. Os autores Manfredo Araújo de Oliveira e André Haguet.
Em “Situação Dramática”, Manfredo comenta a nova Encíclica de Bento XVI.
Já André Haguette, em “Os rótulos de Inácio”, analisa artigo de Inácio Arruda publicado em “O Povo” – 07.07.2009.
Eis alguns tópicos do texto de Manfredo:

* O Papa Bento XVI em sua nova encíclica acentua em primeiro lugar o fato de que aquele tipo de desenvolvimento, pensado por Paulo VI, que pretendia indicar um processo que tinha como objetivo fazer sair os povos da fome, da miséria, das doenças endêmicas do analfabetismo, lamentavelmente não se efetivou em virtude do modelo de densenvolvimento implementado nas últimas décadas. Este tem em seu centro e como meta fundamental o lucro que na medida em que se faz objetivo exclusivo arrisca-se a destruir a riqueza e produzir a pobreza.

* Pode-se dizer que o cerne deste modelo se revela no fato de que a riqueza mundial cresce em termos absolutos, mas aumentam as desigualdades. Nos países ricos, novas categorias sociais empobrecem e nascem novas formas de pobreza. Nas áreas mais pobres do planeta alguns grupos gozam de uma espécie de superdesenvolvimento dissipador e consumista em contraste inadmissível com situações persistentes de miséria desumanizadora. O escândalo de desproporções revoltantes de que falou Paulo VI continua presente em nosso mundo globalizado (n. 22).

* Esta situação dramática mostra com toda clareza que não é suficiente progredir do ponto de vista econômico e tecnológico, mas o desenvolvimento precisa antes de tudo ser verdadeiro e integral, ou seja, estar a serviço da promoção do ser humano e da defesa da terra. Na era da globalização, eliminar a forme tornou-se uma meta a conquistar para preservar a paz no mundo e a subsistência da terra (n. 23).

* A história humana se revela normativamente, então, como o campo de luta pela efetivação da dignidade humana o que significa efetivação de direitos.

* A humanização, portanto, é algo conquistado, o que pressupõe sujeitos ativos e conscientes, autores de seu próprio desenvolvimento, e passa pelo reconhecimento mútuo que se faz pela mediação de estruturas reguladoras de convivência entre sujeitos e sua relação com a natureza no sentido de superar todo tipo de instrumentalização e opressão.

Destacamos, também, algumas idéias do artigo de Haguette:

· denunciar as ilegalidades do sempre oligarca Sarney é fazer o jogo da direita! Quer dizer ainda que, para Inácio, à esquerda pouco importa a ilegalidade, o clientelismo, o nepotismo, o fisiologismo, o uso familiar dos bens públicos, as trocas de favores, os interesses pessoais; a esquerda não tem princípios!
* Que dialética perversa, utilitarista e sem ética é essa! Ser de esquerda é, portanto, para Inácio, um rótulo, não uma linha de conduta, não princípios, não uma ideologia; somente interesses pessoais e/ou partidários travestidos de interesses do povo!

* Não sou o único a duvidar desta proeza do Lula. O senador Tião Viana (PT-AC) assim define essa nova política progressista da era lulista: “O mensalão substituiu os projetos na agenda da Casa. Daí em diante perdemos a conexão com os interesses do cidadão.

* Os partidos estão mais fracos e deteriorados do que antes de sua posse. E é papel do chefe do estado fazer com que as instituições como Parlamente sejam vigorosas. O PMDB é a essência do fisiologismo...”.

* para Inácio, as pessoas e as coisas não têm densidade própria; tudo depende do senhor a quem elas servem.

* Penso diferentemente; penso que mesmo em política há uma responsabilidade ética embora se deva fazer alianças.


Maracanaú, 07 de Agosto de 2009
Cândido Pinheiro Pereira
Prof. Cândido é membro da SOPOEMA

0 comentários:

Postar um comentário

 

Copyright © 2010 • MARACANAÚ REFLEXIVO • Design by Dzignine