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OS NEOGOLPES

OS NEOGOLPES

Em artigo com o título de “Os neogolpes” – DN 02/07/2009 – Mirian Leitão faz uma análise do golpe em Honduras.
Atenção para alguns tópicos:

· “As Américas fizeram tudo certo no caso de Honduras. Isolaram o governo golpista e exigiram a volta do presidente Zelaya ao poder. Inclusive os Estados Unidos. É fundamental derrotar o golpe, mas a crise de Honduras ilumina outros dilemas da democracia na América Latina. Há dificuldade em aceitar a alternância no poder; o caudilhismo tenta sobreviver; não há renovação na política.”
· “Há duas formas de conspirar contra a democracia. Uma é a tosca quartelada, própria dos anos 60, e que voltou a acontecer. A outra é fingir jogar o jogo democrático e ir dilapidando seus fundamentos como a independência dos poderes, a liberdade de imprensa, a alternância no poder. Mesmo que isso seja feito com plebiscitos, é conspiração contra a ordem democrática. Hugo Chávez representa esse segundo tipo de risco.”
· “(...) O Brasil está fugindo do primeiro risco, mas não do segundo.”
· “Aqui, os velhos políticos têm uma indesejável sobrevida, e o governo do PT, que prometeu ser uma renovação ética, aprofundou os vícios dos velhos métodos de fazer política e financiar campanhas. O PT levou ao paroxismo o aparelhamento da máquina pública.”
· “Os jovens que chegam na política não representam necessariamente renovação. Alguns jovens que conquistam mandatos o fazem escalando ou manipulando movimentos sociais. Veja-se o caso do PCdoB que produziu caras novas para a política brasileira.”
· “Todos escalaram a UNE onde não há transparência na forma de escolha das lideranças, representatividade do movimento estudantil, nem pluralismo. Em vez de representar os estudantes, passou a ser centro de formação de candidatos do partido. Pela direita, jovens na idade conquistaram mandatos como se fossem capitanias hereditárias. São os filhos da oligarquia.”

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