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Privatização da previdência e o PT

O POVO


Artigo 29/03/2012 - 01h30


Privatização da previdência e o PT

A privataria chegou ao Partido dos Trabalhadores (PT). Ele que tanto condenou defensores da venda do patrimônio público... O discurso contra a privatização e a militância apaixonada dos servidores federais, estaduais e municipais garantiram ao PT chegar à Presidência da República.
Lula não teve coragem, ou teve medo de perder a eleição, passou a bola para Dilma fazer a maldade da privatização da previdência. O governo alega não ter como bancar aposentadoria com salário integral e de forma paritária para os novos servidores, mas torra dinheiro com os preparativos para a Copa, em obras, a maioria questionável. Os novos servidores que contribuam para um fundo privado se quiserem ganhar acima do teto de INSS, de aproximadamente R$ 3.600.

O próprio governo vai injetar R$ 100 milhões nos três fundos previstos (um para o Legislativo e Tribunal de Contas da União (TCU), um para o Executivo e outro para o Judiciário). Uma mina de ouro para o mercado, que não garante quanto cada servidor vai receber quando se aposentar, nem por quanto tempo irá receber, e que ninguém sabe, se daqui a 30 anos, honrará seus compromissos com os funcionários. Os fundos poderão estar falidos!

O PT instaura a insegurança no serviço público, desvaloriza as carreiras, que não têm mais o atrativo de antes.
Só falta agora o tiro de misericórdia: acabar com a estabilidade.

Para completar o quadro de cinismo, os defensores da privatização ainda ficam comparando salário de aposentado da iniciativa privada com a de servidor público. O governo do PT esquece de que está em falta com aquele aposentado por não conceder o benefício do INSS de acordo com o número de salários mínimos da contribuição que cada um fez ao longo da vida. E o governo do PT ainda reajusta os salários destes trabalhadores com percentual inferior ao do que ganha um salário mínimo.

PT, cadê você? Com que cara vai se apresentar nestas eleições municipais? Você substituiu o “T” de trabalhador pelo “T” de Traição.

Fátima Vilanova
mfatimavvilanova@gmail.com
Doutora em Sociologia 

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