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EQUÍVOCOS DE RICARDO BALESTRERI

EQUÍVOCOS DE RICARDO BALESTRERI


 
O DN – 02/10/2011 – publicou uma entrevista com Ricardo Brisolla Balestreri, que já foi gestor da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Na entrevista, Ricardo Balestreri usa inadequadamente, as palavras “política” e “Estado”.

A filosofia de “Segurança Pública” defendida por Ricardo é correta, e é o único caminho para diminuirmos – de fato – as violências...

Este caminho será percorrido com êxito, e com certa tranquilidade, se tivermos o domínio conceitual de política e Estado.

Vejamos tópicos da entrevista:



Segundo Balestreri, a sociedade brasileira tem pela frente sérios desafios com relação à questão da Segurança Pública, “e um deles é superar o patamar do empirismo, do amadorismo e da intervenção política para chegar ao patamar de uma visão mais científica e de continuidade. Ela não pode ser feita muito numa perspectiva de interesse do Estado e pouco nos interesses da cidadania. Mas o grande alvo do século XXI será construir uma segurança pública brasileira que seja pertencente aos cidadãos. Administrada pelo Estado, mas do cidadão, com isso poderíamos realmente nos referir aos nossos policiais e bombeiros como nossos da comunidade, antes de tudo”.

[...]

“Qual é o motivo de não se ter conseguido reduzir os índices de violência e a criminalidade nas últimas décadas? A resposta do porquê isso ocorre está no fato de ser a sociedade brasileira injusta, como uma má distribuição de renda e que vive sobre o signo do consumismo. Quando junta-se consumismo com má distribuição de renda, se tem uma explosão de violência”, justifica o consultor.

Outro mecanismo considerado retrógrado por Balestreri, é a maneira de como atua a Segurança no Brasil Ainda é usada a forma repressiva e reativa, quando o sistema de segurança tem de ser preventivo e educativo, considera.

“A função maior dos operadores de segurança (os policiais, bombeiros e guardas municipais) é impedir que a violência ocorra, fazendo a mediação de conflito, ajudando a educar a comunidade. Ao invés disso, no Brasil nós ainda corremos atrás do estrago, que dizer, depois que a violência é cometida, vamos lá e tentamos simplesmente reprimir”, exemplificou.

[...]

O consultor alerta para a importância das mudanças de postura com relação ao capital humano. “Nós temos que formar os policiais, os bombeiros, os agentes penitenciários e os guardas municipais para que eles entendam que o papel deles, muito mais do que serem meros zeladores e organizadores da segurança. Eles são os promotores de transformações sociais e inspiradores de condutas cidadãs. Suas funções estão relacionadas à questão de operar os processos civilizatórios, reclamados pela nação brasileira. Um policial, antes de ser alguém que coloca ordem nas coisas, ele tem que ser um exemplo de conduta moralmente correta”, acrescentou.



No primeiro tópico transcrito lemos “intervenção política”. A intervenção, que tem havido não é política. É personalista, grupista, eleitoreira e patrimonialista...

Nestemesmo tópico está escrito “muito numa perspectiva de interesse do Estado e pouco nos interesses da cidadania”.

No Brasil da Constituição de 88 não pode e não deve haver contradição entre Estado e cidadania...



Tente ver além do discurso e da aparência...



ACESSE:

http://candido-reflexoes.blogspot.com

http://maracanau-reflexivo.blogspot.com











































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