opinião
Ideias
Grito de alerta
Publicado em 8 de novembro de 2011
A revista Veja trouxe esta semana informações que geram indignação aos cidadãos de Maracanaú. O Município, entre 185 pesquisados no Brasil inteiro, é o que possui a pior renda familiar do País: R$385,00. Uma vergonha para o município que possui a segunda arrecadação de ICMS do Estado, que detém o maior número de indústrias, que está a dois passos da capital.
Maracanaú foi colocado de cabeça baixa pela revista. Seus governantes não fizeram o mínimo do dever de casa e seu prefeito, réu confesso, revela que os maiores salários do Município são dados aos cidadãos de Fortaleza, porque mais capacitados, assumem os melhores postos, as vagas mais bem pagas. E porque os cidadãos de Maracanaú não estão preparados?
Que política social aplicada no Município impede seus habitantes de crescerem, de se prepararem para ocupar as demandas das indústrias ali instaladas. Essa questão paira na cabeça de quem lê a matéria da Veja desta semana. E que não se venha arguir antigas ações políticas. A atual gestão teve tempo suficiente para alterar o quadro. Programa de capacitação bem estruturado, mesmo fora do sistema normal de ensino, prepararia a população de Maracanaú para atender à sua vocação de usufruir dos investimentos feitos em sua própria terra.
Tenho visto os esforços do Governo Estado para dotar Maracanaú de cursos científicos e tecnológicos que com certeza extinguirão de vez essa situação perversa que atinge seus moradores. Mas, mesmo eles, se não forem apoiados pelo esforço municipal, acabarão também transgredindo suas funções e alimentando o analfabetismo funcional e profissional responsável por essa situação vexatória, anunciada em nível nacional.
Para por fim a uma situação como essas, urge que os que comandam o município tenham os olhos voltados para o cidadão de Maracanaú. Trabalhem e vivam pelo povo de Maracanaú. Sintam o pulsar da cidade, suas necessidades, suas dores ou se mudem e tirem as unhas dos filões que alimentam a economia do município.
Maracanaú foi colocado de cabeça baixa pela revista. Seus governantes não fizeram o mínimo do dever de casa e seu prefeito, réu confesso, revela que os maiores salários do Município são dados aos cidadãos de Fortaleza, porque mais capacitados, assumem os melhores postos, as vagas mais bem pagas. E porque os cidadãos de Maracanaú não estão preparados?
Que política social aplicada no Município impede seus habitantes de crescerem, de se prepararem para ocupar as demandas das indústrias ali instaladas. Essa questão paira na cabeça de quem lê a matéria da Veja desta semana. E que não se venha arguir antigas ações políticas. A atual gestão teve tempo suficiente para alterar o quadro. Programa de capacitação bem estruturado, mesmo fora do sistema normal de ensino, prepararia a população de Maracanaú para atender à sua vocação de usufruir dos investimentos feitos em sua própria terra.
Tenho visto os esforços do Governo Estado para dotar Maracanaú de cursos científicos e tecnológicos que com certeza extinguirão de vez essa situação perversa que atinge seus moradores. Mas, mesmo eles, se não forem apoiados pelo esforço municipal, acabarão também transgredindo suas funções e alimentando o analfabetismo funcional e profissional responsável por essa situação vexatória, anunciada em nível nacional.
Para por fim a uma situação como essas, urge que os que comandam o município tenham os olhos voltados para o cidadão de Maracanaú. Trabalhem e vivam pelo povo de Maracanaú. Sintam o pulsar da cidade, suas necessidades, suas dores ou se mudem e tirem as unhas dos filões que alimentam a economia do município.
Edson Silva- deputado federal
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