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Política é coisa séria


 


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Política é coisa séria

 "O campo da política é uma correlação de forças sem igual. A política exige de nós uma presença perene"                          
Quando alguém diz que o Brasil não é um país sério, o que se deve entender por isso? Quem é o país? Eu, você, nós, eles? Não somos sérios? Você é único sério dentre tantos outros?

Acorda, gente, que o campo da política é uma correlação de forças sem igual. A política exige de nós uma presença perene. Afastar-nos desse locus privilegiado, satanizá-lo, só ajudará a perpetuar tudo o que estamos acostumados a criticar e negar. Ficar parado, acusando, jamais surtirá efeito. Nada que passe pelo interesse coletivo pode ser resolvido fora do campo da política. Tratar da política como um mal em si só nos idiotiza e atrofia: alija-nos do processo, de sermos protagonistas de nossas vidas e de nossos destinos.

O caminho percorrido pode ser outro. Ao invés de renúncia, é necessário compreender que somos responsáveis pela política do nosso tempo. Ela é alimentada pela nossa capacidade de nos indignarmos, pelas lutas, pelas rupturas, pelas mudanças, pela mobilização social e por movimentos organizados. Não, não é fácil mas tampouco é impossível.

Ainda que pareça inverossímil, é a nossa capacidade de aceitar ou recusar que fatalmente mudará o curso da história. Querendo ou não somos protagonistas, mesmo que ainda estejamos engatinhando nessa tal democracia, pela qual muitos deram suas vidas para que pudéssemos exercê-la plenamente. Não raro deparamos-nos com discursos demagógicos, conservadores e fatalistas, dando conta de que o que está posto é intocável, imutável. Ledo engano, deliberado equívoco, feito sob medida para ludibriar aqueles que assumem essa “total descrença na política e nos políticos” como uma verdade inabalável.

É necessário o exercício de diálogo, da interpretação, do entendimento, do salto do senso comum à acuidade crítica, da práxis, da investigação. Apontar ‘culpados’ e sobre eles depositar o peso de todos os males é uma saída demasiado estreita e limitada. Distanciar-se da política, ignorar seus desafios e possibilidades, desistir sem sequer tentar não levará a outro resultado que não o aprofundamento de nossos problemas.

Paremos de tratar o que é nosso como se fosse de responsabilidade do outro. Se não somos um país sério (e se isso é de todo ruim), a responsabilidade é, sobretudo, nossa. Precisamos entender que é preciso participar efetivamente e que temos muito, muito a caminhar. Entrar nesse embate, propor ao invés de apenas criticar, construir ao invés de apenas renegar. Nunca esquecer de que essa luta depende de nós!

 
O POVO
CIDADANIA 09/07/2012 

Samia Helena
Pedagoga, mestre em Educação (UFC) e assessora parlamentar da Câmara dos Deputados
                     
 
Tente vê além do discurso e da aparência... 


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