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CNBB e as eleições


CNBB e as eleições


Os bispos lembraram ao eleitor que seu voto, embora seja gesto pessoal e intransferível, tem consequências para a vida do povo e para o futuro do País

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na 50ª Assembleia Geral, em abril, escreveu uma mensagem sobre as eleições municipais de outubro deste ano, inspirada nas palavras de Bento XVI ao afirmar que a sociedade justa, sonhada por todos, “deve ser realizada pela política” e que a Igreja “não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça”. Para os bispos, o voto livre e consciente é “um dos mais expressivos deveres de cidadania”.

Segundo os bispos, as eleições municipais têm uma característica própria em relação às demais por colocar em disputa os projetos que discutem sobre os problemas mais próximos do povo: educação, saúde, segurança, trabalho, transporte, moradia, ecologia e lazer. Trata-se de um processo eleitoral com maior participação da população porque os candidatos são mais visíveis no cotidiano. A sua importância é proporcional ao poder que a Constituição de 1988 assegura aos municípios na execução das políticas públicas. Os bispos lembraram ao eleitor que seu voto, embora seja gesto pessoal e intransferível, tem consequências para a vida do povo e para o futuro do País.

Falando sobre o perfil ideal dos candidatos, disseram: “Estes devem ter seu histórico de coerência de vida e discurso político referendados pela honestidade, competência, transparência e vontade de servir ao bem comum”. Os valores éticos devem ser o farol a orientar os eleitos, em contínuo diálogo entre o poder local e suas comunidades. Lembraram da importância de instrumentos “como as leis de iniciativa popular 9.840/1999, contra a corrupção eleitoral e a compra de votos, e 135/2010, a Lei da Ficha Limpa.

Os bispos recordaram também dois documentos importantes para nos orientar no processo eleitoral: Documento da CNBB nº 91 – Por uma reforma do Estado com participação democrática; e a cartilha Eleições Municipais 2012: Cidadania para a democracia, elaborada por organismos da CNBB. Os bispos denunciaram que o senso de justiça presente na consciência da nação brasileira “é incompatível com as afrontas ao bem comum que logram escapar às penas previstas, contribuindo para a generalizada sensação de que a justiça não é a mesma para todos. A sociedade brasileira espera e exige a investigação de toda suspeita de corrupção bem como a consequente punição dos culpados e o ressarcimento dos danos”.

Terminando sua carta, citaram frase do papa Paulo Vl: “A política é uma maneira exigente de viver o compromisso cristão ao serviço dos outros”.

Brendan Coleman Mc Donald é padre redentorista e assessor da CNBB Reg. NE1
Jornal de Hoje
ESPIRITUALIDADE
ARTIGO 12/08/2012
O POVO - PÁGINA 32

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