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Combate à violência

FONTE: O POVO
CRIMINALIDADE 24/06/2013

Combate à violência

Uma notícia de combate à violência pouco divulgada na mídia é a Operação Ágata 7, reunindo as Forças Armadas, a Polícia Federal, Polícia Rodoviária e polícias dos estados. Ela teve início em 2011, tendo sido realizada neste mês a sétima edição. O objetivo da Operação é a fiscalização de 16.886 km de fronteiras do Brasil com dez países, para o combate à entrada de drogas e armas, além de outras ilicitudes. Uma operação de guerra à criminalidade, que todos devemos acompanhar e aplaudir. Mas, infelizmente, ela peca por ser pontual, quando a violência disseminada exige operação dessa envergadura 24 horas por dia, todos os dias do ano, por tempo indeterminado.
O Governo Dilma, além dos governos estaduais e dos parlamentares no Congresso Nacional, precisa urgentemente atinar sobre a importância de tornar a Ágata 7 uma operação permanente, ininterrupta, dotando-a de todos os recursos humanos, materiais, e financeiros necessários.
No Ceará, como no Brasil, os números da violência assustam, fazendo-se necessário que o governo Cid invista em inteligência e logística para mapear as áreas críticas de ocorrência de delitos, de venda de drogas e venda ilícita de armas, com treinamento e valorização profissional da tropa, desvendamento das ocorrências e prisão dos delinquentes.
Uma tecnologia importante de combate à violência no Ceará seria a utilização de câmeras, que já existem em muitos cruzamentos de Fortaleza, e que poderiam cobrir toda a cidade, e ser instaladas nos 184 municípios. Com centrais de monitoramento pela Polícia, funcionando 24 horas por dia, todos os dias da semana, elas propiciariam detectar a presença de suspeitos nas vias e o rápido deslocamento de policiais, por motos, para abordagem aos criminosos. Precisamos instalar, urgentemente, um grande “Big Brother” para detectar e alcançar os marginais antes da ação delituosa, com o acompanhamento, em tempo real, das ações pela população, via internet, como acontece no programa televisivo. Os bandidos entrariam em polvorosa, vigiados que estariam pela Polícia e sociedade.
Outras ações urgentes são abrir escolas em tempo integral, inclusive nos fins de semana, nas áreas mais críticas, desenvolvendo-se políticas permanentes e massivas de apoio à juventude, como reforço escolar, atividades artísticas, de esporte, lazer, capacitação profissional e encaminhamento ao mercado de trabalho.

Fátima Vilanova
mfatimavvilanova@gmail.com
Doutora em Sociologia e secretária executiva da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da CNBB 




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